Faturamento dos bichinhos de estimação cresce 10% a cada ano
Enquanto a economia do país ficou quase zero (0,1%) o setor pet cresceu 10% em 2014 com expectativa de crescer mais este ano. O orçamento para os animais de estimação é praticamente garantido.
“A gente coloca como um custo fixo da casa porque o cachorro é como um membro da família mesmo, e não há corte no orçamento dele não, há no meu”, revela o empresário Felipe Oliveira.
Isso é porque a paixão do brasileiro por bicho de estimação é grande. O país é o segundo maior no mercado pet em todo mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Reflexo disso é que na hora de cuidar do cãozinho ou do gatinho, o pessoal gasta mesmo, não tem crise, não tem corte de gastos.
Kátia Keyle é empresária do setor em Araxá, no Alto Paranaíba, e conta que a situação é que há áreas em que não há redução. “Quem tem o hábito de dar banho no animal toda semana permanece porque normalmente o bichinho fica muito no colo, fica em cima da cama, no sofá. Mas na parte da loja teve uma queda sim, só que no mês de abril, já em maio o movimento está elevado e acabou que supriu o do mês anterior”, relata.
Centro de estética para animais, hospital veterinário e loja, tudo para que o cuidado dos clientes com os membros de estimação seja mantido. Os serviços para animais domésticos podem chegar onde nem se pode imaginar. Tem ofurô para cães, que custa quase R$ 100 pelo banho especial e deixa o animal zen. Entre os mimos extras tem até cerveja importada sem álcool.
Do negócio, 67% do faturamento vêm de comida. O Brasil está entre os três países mais produtores de ração animal do mundo. A produção média é de 2,5 milhões de toneladas. O mercado pet não sente o impacto da crise na economia e só cresce.