Obra foi iniciada nos primeiros dias de janeiro e faz parte de um conjunto de melhorias, no valor de R$ 104 mil
Quando as chuvas dão uma trégua, oito presos do regime fechado do Presídio de Araxá, no Alto Paranaíba, viram pedreiros da obra do parlatório, que vai dar mais conforto e segurança para advogados e defensores.
A obra foi iniciada nos primeiros dias de janeiro e faz parte de um conjunto de melhorias, no valor de R$ 104 mil, executadas pelo Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep) do município, com dinheiro de penas de prestação pecuniária aplicadas pela Justiça local.
Nesse orçamento, outra benfeitoria importante, em estágio avançado de construção, é o salão para inspeção de alimentos e objetos destinados aos presos por suas famílias. O novo espaço vai permitir a entrada em operação em condições adequadas da esteira de Raios-X recebida recentemente pelo presídio.
Ela faz parte de um lote de 470 equipamentos de segurança de vários tipos, num valor total de R$ 1,5 milhão, repassado à Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Mais duas salas estão sendo construídas para outros procedimentos de revista com uso de equipamentos eletrônicos de detecção de metais. Em conjunto com a esteira, eles evitam a revista invasiva em parentes de presos e em sacolas com alimentos e materiais.
Obras de melhorias têm se tornado uma forma de ampliar as vagas de trabalho com remição de pena no Presídio de Araxá. Por exemplo, na construção do Centro de Reintegração Social (CRS) da Apac Araxá, entregue recentemente, trabalharam 20 presos.
O presídio mantém parcerias fixas com empresas da cidade, para reciclagem de papelão e plástico e produção de mudas de árvores nativas, que empregam um total de 10 detentos.