De janeiro até setembro foram 3.971 casos positivos e 2.452 negativos
A Secretaria Municipal de Saúde de Araxá, no Alto Paranaíba, divulgou um novo balanço das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti na cidade, em especial, a dengue. Com o início do período de chuvas e o aumento dos focos de acúmulo de água, a população deve redobrar o cuidado para evitar manter lugares propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. De janeiro até o dia 16 de setembro, Araxá registrou os seguintes números:
DENGUE
6.456 notificações
Positivos – 3971
Negativos – 2452
Aguardando resultado – 33
ZIKA
13 notificações
1 caso confirmado
CHIKUNGUNYA
4 notificações
1 caso confirmado
Na semana entre os dias 10 e 16 de outubro, a SMS recebeu três notificações de dengue. Um dos casos já teve resposta e é negativa. As outras duas ocorrências aguardam resultado. O setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde está com dez equipes de agentes de endemias.
Nove trabalham visitando as residências para combater os focos e uma equipe especial fica encarregada de pontos estratégicos, como cemitérios, borracharias e ferros-velhos. A referência técnica em vigilância ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Flávia Rios, informou que planeja iniciar em novembro o projeto Mutirão Bota-Fora, com ajuda de um caminhão da prefeitura para recolher materiais inutilizados que possam acumular água parada. O objetivo é combater os focos de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.