A expectativa é de concluir em sete meses o complexo que abrigará crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social
Prevista para o primeiro trimestre de 2018, a obra da sede própria da Casa Abrigo e Casa Lar começa a ganhar ritmo em Araxá. Os trabalhos foram iniciados na segunda semana de agosto.
O empreendimento atenderá crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e profissionais que atuam no acolhimento institucional. Em uma área total de 9.200 metros quadrados, dos quais 1.700 metros quadrados serão de área edificada está sendo construído o complexo com valor contratado de R$ 2.509.209,57 milhões. O local escolhido é a avenida João Moreira Sales, bairro Dona Beja.
O projeto foi elaborado por empresa especializada e acompanhado, integralmente, por equipe da secretaria municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana, conforme explicou o secretário Sebastião Donizeti.
“A Prefeitura, no caso específico da Casa Abrigo e Casa Lar, contratou esses projetos com uma empresa especializada. Procuramos fazer os projetos na sua integridade para que a empresa vencedora tenha as melhores condições de trabalhar e, desta forma, agilizar as obras. A Prefeitura fiscaliza essa e todas as outras obras do município, e procura dar o máximo de apoio possível para que as empresas cumpram o cronograma físico da obra dentro do prazo estabelecido. Às vezes temos que nos antecipar a possíveis problemas para não deixar que a obra perca o seu ritmo”.
A Quartzo Engenharia – empresa de Patos de Minas – foi convocada por meio de licitação após o declínio das duas primeiras colocadas. O sócio proprietário da Quartzo Engenharia, Thiago Augusto Silva Ribeiro, afirma que o terreno está sendo preparado para a edificação.
“Na semana passada, foi feita a limpeza do terreno por maquinários e uma parte de forma manual. Como é uma obra que está gerando muita curiosidade dos moradores, muita gente passando pelo local, decidimos, por questão de segurança e proteção dos transeuntes cercar o local. Também está sendo executado, simultaneamente, a parte de escavação de valas para vigas; estamos escavando estacas de fundação por meio de mini escavadeira”, detalha o engenheiro.
Ainda segundo o engenheiro, a mão-de-obra é em 90% local, inclusive a parte de engenharia. “Trarei apenas um encarregado que fará uma vistoria prévia do local. Pedreiros, serventes, carpinteiros, armadores, toda a parte operacional será da cidade. Já estamos contratando empresas para fazer a parte de terraplanagem e equipamentos de remoção de entulho. Provavelmente, para o cumprimento de cronograma, trabalharemos com cerca de 30 pessoas operacional. Indiretamente terão funções específicas de elétrica, hidráulica, bombeiros, vigias e apoios indiretos”, o que deve chegar a 90 contratações nesta primeira etapa”, informa.