Maior proximidade da população para atendimento rápido e especializado
Considerado um dos municípios mais seguros do Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea/2017), Araxá (Triângulo Sul), localizado a 364 km de Belo Horizonte, terá o 5º Pelotão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais elevado a status de Companhia. A solenidade ocorre nesta terça-feira (22), às 10 horas, na Avenida Dâmaso Drumond nº 1, Vila Guimarães.
Essa e as outras elevações ou ascensão administrativa de unidades do Corpo de Bombeiros em Minas Gerais estão contidas no documento orientador, Plano de Comando 2015/2026.
Desde 2015, oito pelotões se transformaram em companhias: Alfenas, Araguari, Conselheiro Lafaiete, Diamantina, Lavras, Pará de Minas, Teófilo Otoni e Manhuaçu. Agora é a vez do Pelotão de Araxá, que possui um efetivo de até 41 militares e já atende também Pedrinópolis, Perdizes, Santa Juliana e Tapira.
Com a elevação, a Companhia passa a contar com até 61 bombeiros para atender ainda Bambuí, Campos Altos, Córrego Dantas, Ibiá, Medeiros, Pratinha, Tapiraí, Estrela do Indaiá, Santa Rosa da Serra, São Gotardo e Serra da Saudade. O aumento do efetivo significa incremento de 49% nos recursos humanos.
Numa situação de emergência, a nova Companhia de Araxá, por exemplo, terá a retaguarda do 8° Batalhão de Bombeiros Militar de Uberaba (Triângulo Sul) e, na sequência, do 2º Comando Operacional de Bombeiros, sediado em Uberlândia (Triângulo Norte).
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais trabalha estrategicamente com o Plano de Comando 2015/2026 e cada passo é dado levando em consideração toda a estrutura disponível no estado.
Também na atual gestão, cinco companhias foram elevadas a companhias independentes nos municípios de Poços de Caldas, Barbacena, Patos de Minas, Sete Lagoas e Ipatinga. Esta última, em razão da sua área de atuação, já se transformou no 11º Batalhão de Bombeiros Militar.
Segundo o subchefe da Seção de Instrução e Operações do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, capitão Marcos Anderson Viana Soares, a elevação de uma unidade ou a criação se dá após detalhado estudo técnico.
“As elevações dão maior capacidade de resposta operacional aos Bombeiros nos municípios e regiões onde foram identificadas necessidade de melhor atendimento e maior eficiência na gestão. As unidades menores, como postos avançados e pelotões, devem ser apoiadas por unidades maiores, como companhias e companhias independentes. Esse apoio poderá ser operacional e ou administrativo”, explica o capitão Viana.
Parcerias para chegar a mais lugares
Paralelamente às elevações, o Governo do Estado trabalha também, em parceria com as prefeituras municipais, na instalação de postos avançados do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
De acordo com o Plano de Comando 2015/2026, a meta é levar cobertura a todos os municípios com mais de 30 mil habitantes até 2026, o que significará aumento de 67 para 120 unidades dos Bombeiros no território mineiro.
Em alguns casos em estudo, municípios com mais de 15 mil habitantes poderão receber postos dos Bombeiros, ainda conforme previsão do Plano de Comando.
O trabalho especializado com grandes índices de acerto, bem como o tratamento humanizado ao cidadão que necessita dos serviços, coloca o Corpo de Bombeiros no topo das instituições mais respeitadas e admiradas do Brasil.
Em Minas Gerais, essa realidade não é diferente, razão pela qual a maioria dos municípios manifesta o desejo de ter uma unidade dos Bombeiros. As parcerias com os municípios têm sido um dos caminhos encontrados para viabilizar a expansão.
Assim, o Plano de Comando 2015/2016 estabelece alguns critérios objetivos para o início do processo de instalação de uma unidade do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, como:
– população;
– participação do município no PIB do estado;
– número de veículos emplacados;
– grau de urbanização;
– número de edificações comerciais e industriais;
– distância entre o município e a fração de Bombeiros mais próxima;
– número de óbitos por causas externas;
– patrimônio histórico instalado;
– região lacustre por número de afogamentos;
– área ambiental protegida;
– aeroporto/aeródromo;
– Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).