Durante palestra em Contagem, Romeu Zema destacou resultados alcançados em fevereiro pelo Estado, com a criação de 26 mil novos postos de trabalho
Um Estado mais simples no que diz respeito à legislação tributária. Esse é um dos objetivos do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, para o setor empresarial mineiro. A afirmação foi feita durante “Encontro de Presidentes de Associações Comerciais, Empresários e Executivos”, organizado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Minas (Federaminas).
“Tive reunião com a equipe da Secretaria de Fazenda nesta sexta-feira, para tratar da simplificação da tributação do Estado de Minas. Do Estado mais complexo, quero ir para o Estado mais simples na questão da tributação”, afirmou durante a palestra para mais de 200 pessoas.
Segundo Zema, a simplificação é passo fundamental para a atração de novas empresas para o Estado, gerando, assim, empregos e impulsionando a economia. “Estive esta semana em Nova Serrana e fiquei satisfeito, pois a indústria de calçados hoje tem uma tributação já simplificada: pagam 2% sobre o faturamento. No mês passado, só Nova Serrana criou mais de 2 mil empregos. Minas teve o melhor fevereiro desde 2011, conseguimos criar 26 mil empregos diretos. Diria que estamos no caminho certo”, destacou, ao citar dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
O governador também pontuou ações desenvolvidas por sua gestão para equilibrar as contas estaduais. Zema lembrou que, para além dos constantes cortes de despesas realizados, será preciso buscar novas alternativas para aumentar a arrecadação estadual. “A visão empresarial é muito benéfica para o setor público. Nós sempre tivemos que correr atrás de redução de despesas, de melhorar a eficiência e, infelizmente, isso não é o que o setor público faz de melhor”, avaliou.
“Estamos completando 90 dias de governo e muita coisa já aconteceu nesse período. Talvez a maior delas seja a reestruturação administrativa com a proposta de reforma que está na Assembleia Legislativa. Enxugamos de 21 para 12 secretarias, uma economia de quase R$ 1 bilhão em 48 meses. São ações assim que vão nos trazer prosperidade novamente. Por mais que eu corte gastos, isso não será suficiente para gerar o equilíbrio que precisamos. O outro tanto vai vir no aumento de receita do Estado; não é cobrando impostos, é ampliando a produção do Estado e a base de arrecadação”, completou, lembrando, ainda, que novos acordos para a instalação de empresas em Minas Gerais também já foram firmados neste ano.
O presidente da Federaminas, Emilio Parolini, destacou o interesse dos mais de 200 presentes em auxiliar no desenvolvimento do Estado. “São essas pessoas aqui que fazem o Estado girar. Estamos trabalhando e pensando no associativismo e nas novidades do setor”, disse.