Médica neurologista da Unimed Araxá explica em que situações é necessária uma investigação mais detalhada
A cefaleia, popularmente conhecida como dor de cabeça, é uma das queixas médicas mais comuns. Ao longo da vida, pelo menos 95% das pessoas terão um evento dessa natureza. “As cefaleias podem ser primárias, ou seja, quando não estão associadas a nenhuma outra doença, ou secundárias. As primárias, caso da cefaleia tensional e da migrânea ou enxaqueca, são condições que têm potencial de prejuízos importantes na performance e na qualidade de vida dos indivíduos que as têm, principalmente em suas formas crônicas”, explica a médica neurologista Siliana Simões.
Por outro lado, a dor de cabeça pode ser um sintoma secundário a alguma condição médica mais grave como, por exemplo, o acidente vascular cerebral, neuroinfecções, trombose venosa cerebral e tumores. “Por esse motivo devemos sempre estar atentos aos sinais que indicam essa possibilidade de gravidade”, alerta Dra. Siliana.
Sinais de alerta
Alguns sinais de alerta sugerem necessidade de imediata avaliação e investigação:
– Início abrupto da dor;
– Cefaleia nova ou com mudança no padrão de uma dor preexistente, além de dor de cabeça com caráter progressivo;
– Dor de cabeça associada a algum sintoma neurológico como fraqueza de algum membro, alteração da sensibilidade, equilíbrio, ou comprometimento agudo na visão;
– História de trauma (acidente) recente, doença oncológica, hematológica (doenças do sangue que favorecem aparecimento de trombos), estados que comprometem o sistema imunológico (como na infecção por HIV, uso crônico de corticoides) e febre são alertas importantes.
É importante ressaltar que pacientes que têm idade avançada, mulheres gestantes e no período puerperal precisam de uma investigação mais detalhada. “Independentemente de a cefaleia ser primária ou secundária são sempre indicados investigação e tratamentos adequados com objetivo de tratar possíveis situações médicas associadas e/ou para melhorar a qualidade de vida e desempenho social e profissional”, ressalta a médica.
A Unimed Araxá
Referência no segmento, a Unimed Araxá tem atualmente 200 médicos cooperados nas mais diversas especialidades e conta com mais de 40 mil beneficiários e 650 empresas contratantes nas cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Perdizes, Pedrinópolis, Tapira e Pratinha.
A cooperativa iniciou suas atividades em 11 de maio de 1989 para atender ao anseio da classe médica em proporcionar um atendimento digno e ético aos clientes e ampliar o campo de trabalho dos cooperados. Desde 2017 tem seu hospital próprio, que conta com o que há de mais moderno e eficiente na área e que também integra um Centro de Diagnóstico por Imagens e um moderno laboratório de análises clínicas. Mais recentemente inaugurou nas mesmas dependências um moderno Centro de Oncologia. O setor oferece estrutura de quimioterapia para tumores sólidos e tumores do sangue.
Em sua Clínica Multidisciplinar oferece atendimento exclusivo de profissionais como psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Junto ao prédio central, oferece ainda equipe integrada e programas de saúde voltados à melhoria de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças no Espaço Viver Bem. A rede credenciada de serviços é composta ainda por seis hospitais, 15 laboratórios, 33 clínicas, além de aproximadamente 300 colaboradores de forma direta.