Pecuaristas mineiros devem ficar atentos à imunização de seus rebanhos bovinos e bubalinos. Carta aviso deve ser retirada no site do IMA
O Governo de Minas alerta aos produtores mineiros que devem retirar sua Carta Aviso no site do Instituto Mineiro Agropecuário (IMA). Desde a vacinação de novembro, este é o novo procedimento que o pecuarista deve ficar atento. Ele não recebe mais a Carta em sua residência.
Expectativa
Em Minas Gerais, apesar da forte seca que acometeu todo o território mineiro nos quatro primeiros meses do ano de 2014, o que poderá prejudicar a vacinação contra a enfermidade, a expectativa do IMA é que, nas 353 mil propriedades pecuárias distribuídas nos 853 municípios mineiros, sejam imunizados em torno de 24,15 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades. A meta é alcançar o 100% de vacinação nos rebanhos.
Para atender à demanda do mercado nacional e internacional e continuar crescendo com competitividade e credibilidade, o país precisa se manter livre de doenças com forte impacto econômico, como a febre aftosa. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) tem reconhecido publicamente o empenho do Brasil no controle dessa e de uma série de outras enfermidades.
Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, as ações de Defesa Agropecuária são próprias do governo federal, mas como a sua intensidade se eleva a cada ano, tornou-se necessário fazer convênios com os estados para capilarizar essas ações. Dessa maneira, afirma Rodrigues Neto, como nos anos anteriores, os recursos federais destinados às ações de defesa agropecuária nas unidades da Federação não devem ser submetidos a contingenciamentos ou á qualquer outra medida de interrupção das ações.
De acordo com o diretor-geral do IMA o que se precisa para que o Brasil continue na busca pela erradicação definitiva da febre aftosa em seu território, é que as verbas para Defesa Agropecuária sejam devidamente “carimbadas”, ou seja, os Estados tenham seus recursos garantidos acordados através dos convênios assinados com o governo federal.
A vigilância, diz o diretor, tem um custo significativo e tem que ser continuada. A Defesa Agropecuária precisa ser considerada como essencial para o andamento do agronegócio do país.
C/ Ascom