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Osteoporose: ameaça silenciosa pode resultar em comprometimento da mobilidade e até morte

 Médico reumatologista da Unimed Araxá explica fatores de risco e como é feito o tratamento

A osteoporose é uma condição caracterizada pela fragilidade óssea e alterações na microarquitetura dos ossos, aumentando significativamente o risco de fraturas. O médico reumatologista da Unimed Araxá, Celso José Carneiro Junior, destaca que as fraturas mais comuns associadas à doença são as de punho, vértebras e colo de fêmur, frequentemente desencadeadas por traumas de baixo impacto.

“Esta condição, em sua maioria, é assintomática. No entanto, a dor, por vezes incapacitante, surge nas fraturas, podendo resultar em uma piora significativa na qualidade de vida, mobilidade comprometida e aumento da mortalidade”, alerta.

O médico destaca que os principais fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da osteoporose incluem idade avançada, sexo feminino, etnia branca ou oriental, histórico pessoal ou familiar de fraturas, baixo índice de massa corporal (IMC), uso prolongado de glicocorticoides, tabagismo, consumo excessivo de álcool, inatividade física e dieta pobre em cálcio. “O diagnóstico preciso da osteoporose é realizado por meio da densitometria óssea, complementada por exames laboratoriais para excluir possíveis causas secundárias. Identificar precocemente essa condição é muito importante para o sucesso do tratamento”, conta Dr. Celso.

Tratamento

No que diz respeito ao tratamento, o médico enfatiza a necessidade de reposição de cálcio e vitamina D, associada a agentes que interrompem a reabsorção óssea. “Entre os mais utilizados estão os bifosfonados, como alendronato, risedronato e ácido zoledrônico. Alternativas incluem denosumabe, raloxifeno e reposição hormonal, bem como agentes que promovem o aumento da massa óssea, como a teriparatida em casos mais graves, especialmente em pacientes com histórico de fraturas”, explica. Devido à natureza silenciosa da osteoporose, o acompanhamento regular com um reumatologista é crucial, especialmente para mulheres na pós-menopausa ou aquelas com fatores de risco. 

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