Segundo o secretário de desenvolvimento urbano, João Bosco Borges, falta instalar a iluminação no local
Homens e máquinas trabalham em média seis horas por dia para finalizar a construção da avenida da encosta do Parque do Cristo, em Araxá, no Alto Paranaíba. Na via foram feitos os serviços de asfaltamento e instalado o meio-feio. O próximo passo para a liberação do tráfego de veículos e pedestres é a implantação de iluminação central.
“Nós estamos fazendo o fechamento com gradil, na parte de proteção do Parque do Cristo e da área de preservação permanente. Estamos também executando os passeios que ligam até o Cristo. E aguardamos a liberação para energia. A implantação da iluminação pública é de responsabilidade da Cemig e estudamos a possibilidade de instalação de uma iluminação fotovoltaica”, explica o secretário de desenvolvimento urbano, João Bosco Borges.
A inauguração deve acontecer entre a última semana de setembro e a primeira de outubro. A avenida vai ligar o Setor Norte à região central e terá mão dupla. Serão cerca de 280 metros de extensão e por estar cercada por uma área de preservação, ficou definido que não haverá construções em torno dela.
O aposentado, Floro Jeremias Vieira, que mora no bairro Santa Rita há quase 30 anos, acredita que a nova via pode trazer benefícios. “Para carros pequenos pode ser bom. Já se os caminhões passarem é perigoso causar acidentes. Mas espero que melhore um pouco a circulação de veículos aqui na região”, confessa o aposentado.
O intuito é desafogar o trânsito, principalmente de avenidas como a Washington Barcelos. Mas para o lavrador, Domingos Sávio, seria necessária à construção de uma rotatória no local, para impedir o transtorno gerado entre os motoristas que vão descer ou subir à via.
“Eu acho que vai melhorar muito pouco, porque o certo é que fosse mão única. O ideal era colocar controladores de velocidade e uma rotatória. Acredito que pouco vai adiantar”, relata o trabalhador rural.
Segundo o secretário, foi feito um estudo pela Asttran (Assessoria de Trânsito e Transportes de Araxá), para a viabilidade desse projeto. “Na verdade não tem a necessidade da rotatória, porque quem está subindo, pega a direita e já contorna no sentido antiga Escola Estadual Luiza de Oliveira Faria. Então nós achamos que não tinha fundamento de realizar um investimento alto, no sentido de desapropriar os imóveis para fazer essa rotatória, já que a vinte metros, tem uma natural”, disse João Bosco.