A ação faz parte da Semana Nacional do Trânsito na cidade
O trânsito na Avenida Antônio Carlos ficou congestionado para a simulação do acidente por volta das 10 horas da manhã desta quinta-feira (18) em Araxá, Alto Paranaíba. Policiais distribuíram panfletos educativos aos motoristas e a população foi chegando aos poucos. Era um dia normal de movimentação bem no coração comercial do município. Assim que o comando foi dado um veículo desceu a via e o pedestre já estava posicionada estrategicamente na faixa. Sem perceber, ele andou e foi atingido pelo carro. O impacto assustou muita gente que passava por ali.
O resgate começou rápido. Equipes da PM e da Asttran cortaram o trânsito para deixar a cena ainda mais real. No carro o motorista desesperado desceu para prestar os primeiros socorros. No chão o homem agonizava pedindo socorro. Uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel do Corpo de Bombeiros chegou ao local imediatamente.
“O Condutor dentro do veículo aparentemente está mais seguro do que o pedestre de fora. Por isso, ele tem que proteger quem está andando na rua, mesmo a pessoa estando errada. A direção deve ser para ele e os outros. É o que chamamos de direção defensiva. Mas o pedestre deve conscientizar também sobre suas obrigações no trânsito”, explica o subtenente do Corpo de Bombeiros, Willian.
A simulação propõe reflexão dos usuários para o comportamento na via pública, na condição de motorista, passageiro e pedestre, foi uma das principais atividades da Semana Nacional do Trânsito em Araxá.
“A partir do momento que nós deixamos as residências e passamos a caminhar na rua, estamos expostos a acontecer qualquer coisa que fogo do controle e não agrada. Então atenção precisa redobrada. Ás vezes a gente está pensando em coisas de casa, do trabalho e, deixamos de lado a própria segurança”, afirma o assessor de trânsito e transporte, Bruno Borges.
E deixou uma lição para quem assistiu. “O povo precisa se conscientizar que a faixa é necessária, mas tem que ter cuidado ao travessar. Não é porque existe a preferência que pode passar livremente”, diz o gráfico, Nelson Eduardo Parolini.