Mesmo sem crise por falta de água, estatal pede economia da população
Por Wallace Coelho
A estiagem que castigou produtores rurais e colocou municípios do estado em situação de alerta, não deixou reflexo negativo em Araxá, Alto Paranaíba. Durante o período sem chuva a vazão dos córregos Feio, Fundo e Areia, que abastecem a cidade, chegou a reduzir em 40% nível dos reservatórios. Porém, a situação não prejudicou os usuários do abastecimento.
“Essa redução foi devido à falta de chuva e esperamos que nesse período chuvoso tenhamos recuperação. E também que já se preparando para outra fase de estiagem que não seja tão severo”, explica o gerente Geraldo Magela Mendes.
O volume pluvial na cidade este ano foi de 687 milímetros, o que representa 30% a menos do que o esperado. Em Araxá ainda não precisou adotar medidas como racionamento ou rodízio no abastecimento de água. A projeção da Companhia, no entanto, é bastante otimista. Eles acreditam que as chuvas mais fortes devem começar ainda no mês de novembro ajudando alterar a realidade da seca em Minas Gerais.
“Geralmente fatos como desse ano ocorrem em ciclos. Portanto, não acreditamos que vá repetir em 2015. Esperamos que o próximo ano seja normal e não reflita tanto no abastecimento das cidades”, afirma o gerente.
A Copasa orienta os moradores a adotarem mudanças de atitude, como lavar o carro com balde de água no lugar da mangueira; deixar a torneira fechada enquanto se escova os dentes; tomar banhos rápidos, suficientes para a higiene corporal; aguar plantas com regador, e não lavar o passeio com água tratada.
