Selo vai reforçar a identificação geográfica do produto, já conquistada junto ao Inpi
A iguaria tombada como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro, recebeu a marca Região do Queijo da Canastra. O novo selo reforça a função da identificação geográfica concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) aos produtores da região, além de dificultar a venda desregrada de outros tipos de produtos com as mesmas especificidades, como se fossem produzidos na Canastra. A ação é a primeira de uma série de propostas em parceria com o Sebrae para difundir a história por trás do queijo.
O lançamento ocorreu nesta quarta-feira em São Roque de Minas, um dos sete municípios do Centro-Oeste de Minas Gerais, que produzem o Queijo da Canastra. Atualmente, cerca de 800 produtores estão distribuídos ainda nas cidades Bambuí, Delfinópolis, Medeiros, Piumhi, Tapiraí e Vargem Bonita, cidade que estão no Centro Oeste e Triângulo Mineiro.
O queijo produzido na região será comercializado com três identificações: o selo da vigilância sanitária, outro de identificação geográfica e a nova logomarca criada pelos produtores. O primeiro atesta as condições produtivas; o outro garante que o queijo foi feito seguindo as regras certificadas pelo Inpi e o último confirma a origem.
Apenas os produtores que tiverem o selo do Inpi poderão solicitar o uso da logomarca. No site da Associação dos Produtores de Queijo da Canastra será possível comprar o alimento de acordo o produtor selecionado. No mais, haverá uma lista com o nome de todos os varejistas credenciados para o comércio do queijo da Serra da Canastra.
O produto foi um dos primeiros produtos a conseguir o Selo de Origem no Brasil. O queijo canastra, produzido entre as montanhas, é o sustento de dezenas de famílias. Segundo a associação, a produção do queijo é artesanal em todas as suas etapas e chega a 16 mil quilos por dia.