Reunião aberta ao público aconteceu nessa semana e contou com diversas participações
O prefeito Patos de Minas, Pedro Lucas Rodrigues, foi quem abriu reunião do Orçamento Participativo. O evento realizado no Centro de Treinamento da Saúde, na rua Olegário Maciel, ao lado do Bradesco, contou também com a participação de autoridades, secretários municipais, vereadores e sociedade civil.
A reunião do Orçamento Participativo é aberta a todos os cidadãos e entidades representativas; visa ouvir as propostas da população para que sejam incluídas no Orçamento do Município de 2014. “Para 2014, o Município tem uma série de investimentos em obras. Nada mais democrático do que ouvirmos os anseios da população e analisar as propostas para inclusão no Orçamento”, frisou o prefeito municipal, Pedro Lucas Rodrigues, em seu discurso de abertura.
Segundo Paulo Mota, o objetivo é colher as propostas de orçamento para o próximo ano, além de planejar os próximos três anos da Administração Municipal (2014-2015-2016) e o primeiro ano (2017) da próxima gestão municipal. “A ideia é alinhar as nossas propostas com as dos vereadores, as demandas da população e das entidades representativas, para que cheguemos a um denominador comum”, informou o Secretário de Finanças do Município.
O representante do Conselho Comunitário do Café Patense, Brás Teles, apresentou algumas propostas, entre elas, a aquisição de calcário para os produtores rurais beneficiários do Pronaf (Programa Nacional de Agricultura Familiar); construção e manutenção das estradas vicinais e acesso às propriedades rurais; e, por fim, a construção de uma quadra poliesportiva para as 130 famílias da comunidade Café Patense e outras comunidades rurais de Patos de Minas.
O gerente administrativo-financeiro do Dispensário São Vicente apresentou proposta para a construção de uma estrutura maior para atender aos idosos da Casa Lar Vicentino Padre Alaor. A ampliação aumentaria de 120 para 150 o número de idosos atendidos. “A entidade assistencial não consegue cumprir a legislação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), porque está com a capacidade aquém do permitido”, disse Júlio César de Oliveira, que espera a ajuda do Poder Público Municipal, do Estado e de campanhas para arrecadar os recursos para a obra estimada entre 4 e 5 milhões de reais, que resolveria o problema de vaga e regularizaria a situação.
De acordo com Pedro Cunha, do Conselho Municipal de Saúde e assessor do vereador José Lucilo, o Duda, as propostas apresentadas pela entidade foram balizadas pelos trabalhadores da área de saúde. “A maioria delas veio da 8ª Conferência Municipal de Saúde realizada de 21 a 22 de junho”, ressaltou.
Atenção primária; gestão do SUS; Assistência Social; implantação do PSF (Programa de Saúde da Família); informatização do SUS, com implantação do formulário eletrônico foram algumas reivindicações da área da saúde apresentadas ao Orçamento Participativo.
Durante a reunião do Orçamento Participativo foram formados núcleos de debate nas áreas de Saúde, Assistência Social, Infraestrutura e Educação. Todas as propostas serão analisadas pela Administração Municipal. Posteriormente, a peça orçamentária é enviada à Câmara Municipal para análise das comissões e segue para apreciação e votação pelo Poder Legislativo.
C/ Ascom