Segundo Copasa, o prejuízo anual alterna de 6 a 8 milhões de reais
Após sete anos longe do mercado, a Água Araxá, voltou a ser comercializada em junho de 2012. Gerida, produzida e distribuída pela ‘Águas Minerais de Minas’, subsidiária da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
Agora, a empresa anunciou que deixará de gerenciar o trabalho nas cidades de Araxá, Cambuquira, Caxambu e Lambari a partir do dia primeiro de junho deste ano.
O comando passará para as mãos da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais, Codemig. “A Água Mineral de Minas é historicamente deficitária. Ela dava prejuízos de R$ 6 milhões a R$ 8 milhões por ano. Foi interrompida a sangria”, declarou o diretor financeiro da Copasa Edson Machado Monteiro.
Através de nota, a Copasa declarou que para minimizar os impactos financeiros da crise hídrica, a companhia decidiu reduzir as ações que incidem negativamente nos resultados e que a Águas Minerais de Minas historicamente sempre foi deficitária. Pelo período mínimo de doze meses a Copasa irá prestar serviços de operação e comercialização da Águas Minerais de Minas até a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais encontrar uma solução.
Na envasadora de Araxá, no Alto Paranaíba, a produção diária é de 36 mil litros de água e as garrafas comercializadas nas capitais e no interior da região Sudeste. Segundo dados do balanço financeiro da Copasa, o lucro líquido da empresa reduziu 85,9% nos três primeiros meses deste ano, enquanto que o mesmo período de 2014, rendeu à companhia R$ 116,61 milhões, redução de mais de R$ 100 milhões.