Contemplados se destacam pela valorização da raça negra
A Lei Imperial número 3.353, a conhecida Lei Áurea, foi sancionada em 1888, e com ela extinguiu a escravidão no Brasil. E foi num domingo, 13 de maio, dia em que comemora o nascimento de Dom João VI, que a bisneta, princesa imperial do Brasil, Dona Isabel, assinou um decreto, junto com o Ministro da Agricultura da época, Rodrigo Augusto da Silva, que aboliu a escravatura no Brasil.
Para celebrar a data, a presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCM), Magaly Cunha, e a Prefeitura de Araxá, no Alto Paranaíba, realizam a solenidade de homenagens aos afrodescendentes, que contribuíram cada um em uma área de atuação, com a formação do povo araxaense.
Na noite solene, que será na terça feira, 12 de maio, no Teatro Municipal, às 20h, duas danças folclóricas serão apresentadas, pelo grupo de dança Rainha da Luz e a Companhia da Moçambique Mocidade Verde e Branco de Araxá.
“Ser uma representante da raça negra na função que escolhi para desempenhar, o jornalismo, é a maneira que encontrei de mostrar que o tom da minha pele não influencia nas ações do cotidiano e sim no amor ao próximo e no respeitar os direitos de todos os seres humanos”, relata Janaína Silva, jornalista homenageada.
Demais homenageados: Adilson de Paula, Eduardo da Silva, Elcimar Gilberto da Silva, Evaldo Juvenal da Silva, Janaína Silva, José Ronan dos Santos, Leandro Marcos, Luciana Maria Fernandes, Marlene Apolinário da Silva, Rodrigo Fonseca, Ronilda Aparecida dos Santos, Rosilda Maria Silva, Vera Lúcia Crispim, Willian Mário da Silva.