O evento reuniu mais de 50 aviões na cidade e participantes de vários cantos do país
Dois dias em que os olhos estiveram virados para o ar. O céu de Araxá, no Alto Paranaíba, foi tomado por diversos modelos de aeronaves, num evento internacional, promovido pelo Aeroclube do município. O encontro é voltado para escolas de vôo, proprietários, fabricantes, aeromodelismo, artigos aeronáuticos, e amantes da aviação.
Segundo o presidente do Aeroclube Araxá, Fabiano Cota, o objetivo é fomentar o turismo na cidade, fazer com que o evento entre para o calendário do município, e aproximar os alunos ainda mais dessa realidade.
“É um evento de suma importância para a região. Uma forma de integrar aviação com a comunidade. Isso contribui inclusive com o turismo daqui e, Araxá passar ser vista pelo mundo inteiro. E depois, muitas pessoas saem com uma visão melhor deste local”, afirma Fabiano.
Na confraternização, muita troca de informações e experiências. O público pode acompanhar toda movimentação e voos das aeronaves participantes. Uma estrutura para comercialização de artigos de aviação, além de praça de alimentação, foram algumas das atrações entre sábado e domingo.
Durante esses dias passaram visitantes do estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. José Aparecido Cardoso é de Monte Verde, Sul de Minas e tem participado do evento nos últimos anos. Ele contou que, mais que um hobbie, é uma maneira de ampliar o conhecimento. “Não somente nós que somos apaixonados devemos participar. Outra parcela da sociedade precisa ter contato. Saber como funciona. Hoje é um setor muito democrático. Todo mundo pode ter acesso”, conta o empresário.
Na edição deste ano visitas monitoradas e voos panorâmicos. Quem pode viver a sensação por instantes aprovou. Já quem está acostumado, relata com emoção o amor pelo ofício, como no caso do instrutor, Geovane Pereira de Alencar, de São Paulo. “Eu tinha 16 anos de idade quando comecei estudar. Mas desde pequeno olhava pra cima para ver os aviões. É uma coisa que parece vir do berço. Não passou, permanece até os dias atuais. Eu voo por paixão. Porém, virou profissão, pois hoje sou instrutor”, finaliza.