Psicóloga da Unimed Araxá explica o diagnóstico e o tratamento do transtorno
Abril foi escolhido pela Organização das Nações Unidas como o mês para a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista – TEA, um distúrbio complexo do neurodesenvolvimento que envolve atrasos nas manifestações comportamentais, déficits na comunicação e prejuízo na interação social. Os sinais podem ser percebidos nos primeiros meses de vida. Alguns deles abrangem também disfunções sensoriais e alterações motoras.
O diagnóstico pode ser realizado através de avaliação médica em conjunto com profissionais de saúde habilitados, utilizando protocolos padronizados e/ou avaliações no contexto domiciliar, clínico e escolar.
Alguns dos profissionais que podem auxiliar no tratamento do TEA são: psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicopedagogo, nutricionista e médicos especialistas. Além do tratamento com os profissionais específicos, também existem tratamentos como Equoterapia e ABA – Análise do Comportamento Aplicada. Esses tratamentos visam auxiliar o desenvolvimento infantil a fim de garantir a aquisição dos marcos do desenvolvimento e estimular as habilidades intelectuais através de comportamentos adaptativos.
A ação conjunta dos profissionais em uma abordagem multiprofissional tem como objetivo a melhora da qualidade de vida, o aumento da percepção do mundo ao redor, a interação social e a comunicação das pessoas autistas. É importante lembrar que cada ser humano é único, sendo assim, o tratamento recomendado para cada paciente é individual e específico, portanto, não são todos que necessitam de todos os tratamentos descritos acima.
Gabriela Domingues Matos
psicóloga da Unimed Araxá