Foram 14.904 cães e gatos vacinados nas áreas urbana e rural
A saúde animal ganhou a atenção dos donos de cães e gatos durante a campanha de vacinação antirrábica de 2017. A constatação feita pela Vigilância Ambiental é baseada na imunização de 12.120 animais na área urbana, e outros 2.784 na área rural.
Ao todo foram 14.904 cães e gatos vacinados este ano, enquanto em 2016 a campanha abrangeu 14.106 animais. A meta no município é de 13 mil animais vacinados.
“Considero essa campanha positiva. A divulgação foi boa, então a população recebeu bem esse chamado para levar os animais nos locais de vacinação e cuidar deles. Tivemos uma adesão maior do que nos outros anos e não registramos incidentes”, analisa a coordenadora da Vigilância Ambiental, Flávia Rios.
Para quem deixou o animal de estimação de fora da campanha, a Vigilância Ambiental oferecerá a revacinação entre 25 e 27 de setembro, das 8 às 16h, no Núcleo de Convivência do Santa Luzia. Cães e gatos que receberam a primeira dose necessitam de um retorno em 30 dias também devem comparecer.
Raiva animal
A raiva é uma zoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura, além das arranhaduras ou lambeduras em feridas abertas ou mucosas. No ciclo urbano, as principais fontes de infecção são o cão e o gato. No Brasil, o morcego é o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre.
“Normalmente, quando o animal está raivoso, ele apresenta um aumento na saliva porque a raiva apresenta uma paralisia dos seus músculos faciais. Como paralisa, ele não engole a saliva, fica raivoso, ou seja, muito agressivo. É uma doença que ataca os nervos do animal”, explica Flávia Rios.
A coordenadora reforça que a prevenção é o melhor caminho para combater a raiva. “É uma doença fatal. Por isso que nós precisamos cuidar desses animais para não transmitirem a doença. É através da saliva do animal é que adquirimos a raiva. A prevenção é o melhor remédio a se seguir. Por causa da campanha e da conscientização que fazemos, não registramos caso de raiva há trinta anos”, comenta.