Minas no Foco

Centro de Controle de Zoonoses de Patos abre inscrições para castração de animais

A estimativa é realizar aproximadamente 1.200 procedimentos

O Centro Municipal de Controle de Zoonoses de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, abriu inscrições para castração de animais, no período do dia 22 a 26 de junho, nos bairros Jardim Panorâmico, Antônio Caixeta, Sebastião Amorim, Belvedere, Boa Vista, Cidade Jardim, Jardim Recanto e Eldorado.

As cirurgias de esterilização (castração), ovariohisterectomia nas fêmeas (retirada de útero e ovários) e orquiectomia nos machos (retirada dos testículos) são a melhor forma de se evitar que a cidade tenha cada vez mais animais abandonados nas ruas, sejam eles filhotes ou adultos, machos ou fêmeas, cães ou gatos.

Uma fêmea tem seu ciclo de fertilidade a cada seis meses. A gestação de gatas dura de 60 a 64 dias e cadelas dura de 58 a 64 dias. Dependendo do tamanho da fêmea, podem nascer de 2 a 4 filhotes nas gatas e de 4 a 12 filhotes nas cadelas.

Com esses números, se pode ter uma ideia do quanto de animais a cidade teria abandonados, se a cirurgia de castração não fosse realizada, não apenas pelo Centro de Controle de Zoonoses, mas também por todas as Clínicas Veterinárias da cidade.

A coordenadora das Zoonoses, Marilene Pereira Silva, ressalta que muitas pessoas desinformadas, optam pela injeção que evita o cio, mas ela aumenta as chances de tumor de mama nas fêmeas.

Por isso, deve-se optar pela castração e evitar o uso da injeção, uma vez que fêmeas castradas antes do primeiro cio têm chances reduzidas de ter tumor de mama e machos castrados têm redução de chances de ter tumor de próstata, além da possibilidade de diminuir a marcação de territórios através da urina e de fugir de casa para ir atrás de fêmeas.

“É preciso investir mais na informação sobre os cães. Só através do conhecimento os proprietários saberão da importância das cirurgias de castração e da real responsabilidade que tem quando adquirem um animal. Ainda recebo muitos animais para eutanásia, que se tivessem sido tratados não viriam para cá tão debilitados”, explicou.

Ascom Prefeitura de Patos

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