Blitz educativa e palestras nas unidades de saúde e ESFs, são ações promovidas para conscientizar a população sobre os malefícios do cigarro
Os motoristas de Araxá foram surpreendidos por uma blitz diferente na Avenida Imbiara, no Centro de cidade. A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu uma blitz educativa sobre os malefícios do cigarro distribuindo panfletos com orientações para quem está querendo parar de fumar. São promovidas ações de conscientização nas salas de espera das Unidades de Saúde e Estratégias Saúde da Família (ESF´s), trabalho que vai até o dia 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco.
A enfermeira responsável pelo Programa de Tabagismo da Secretaria Municipal de Saúde, Juliana Ribeiro Martins Borges, informa que estão divulgando o tratamento oferecido na rede pública para quem quer parar de fumar e repassam orientações sobre as doenças e os malefícios causados pelo tabagismo. Ressalta que promovem ações preventivas em todas as unidades de saúde e o tratamento com grupos de apoio é oferecido na Unicentro. Existem três grupos que se reúnem às terças e quintas-feiras, com previsão de se implantar um novo grupo em julho. Além das reuniões, os fumantes acompanhados pelo médico do Programa recebem remédio para reduzir a ansiedade e adesivos de nicotina.
Nos grupos são trabalhados os seguintes tipos de dependência: a química causada pela nicotina; a comportamental, que é quando a pessoa tem hábitos que remetem ao desejo de fumar como tomar café, consumir bebida alcoólica, terminar uma refeição; e a dependência psicológica, em que a pessoa fuma porque está triste, sozinha, nervosa ou estressada. “Trabalhamos com base na vontade da pessoa. Não existe medicação para parar de fumar. Existe força de vontade”.
Juliana conta que fumou durante uma década e está há seis anos sem fumar. Afirma que é preciso ter determinação, o que não é fácil, mas não é impossível. Reforça que o vício é uma doença como diabetes, hipertensão e precisa ser tratada. Acrescenta que nos trabalhos de conscientização, estão informando que o narguilé e o cigarro de palha não são naturais como muitas pessoas pensam. O narguilé por exemplo, é como se a fumante estivesse consumindo cem cigarros ao mesmo tempo.
A enfermeira destaca que quem fuma perde a consciência sobre os malefícios do cigarro e precisa do apoio e da paciência da família. “São muitos malefícios do tabagismo como causar câncer de boca, laringe e pulmão. Morrer todo mundo vai, mas é preciso pensar na qualidade da morte. O cigarro prejudica além do fumante, as pessoas e os animais de estimação. que convivem com o cigarro, como fumante passivo”, finaliza. Palestras sobre tabagismo, das 7h30 às 8h30:
Dia 27 (segunda-feira) – ESF Vila Estância
Dia 28 (terça-feira) – Unileste