Mineradora do município pretende iniciar uma parada de manutenção em Araxá e levar cerca de 900 pessoas de diversos destinos
A Administração Municipal de Araxá informou porque é contra a vinda de trabalhadores temporários para a execução de manutenção industrial em uma mineradora da cidade. O prefeito Aracely deixou claro que não se pode permitir a desobediência, trazendo pânico, insegurança, insatisfação e inverdades como se Araxá fosse uma terra sem representação a nível judicial, policial e administrativo.
“Não temos nada contra a pessoa que vem de fora para trabalhar, mas o momento e a situação desse trabalho não condizem com a realidade nacional. O araxaense é senhor da cidade de Araxá e não podemos nos conformar com determinadas atitudes que se servem de inverdades para tentar implantar na nossa cidade aquilo que possa castigar os moradores daqui”.
O procurador geral do município, Jonathan Renaud de Oliveira Ferreira, informou que o prefeito Aracely se reuniu com o Comitê de Enfrentamento ao COVID-19 para avaliar essa situação bastante crítica que causa uma grande preocupação em toda a população. Ressaltou que uma mineradora do município pretende iniciar uma parada de manutenção na sua sede industrial trazendo para Araxá cerca de 900 pessoas de diversos destinos.
Destacou que o prefeito e o Comitê levaram em consideração diversos fatores, um deles foi o fato de que a empresa divulgou que buscaria essa mão de obra no município de Araxá o que não condiz com a verdade. A mineradora num procedimento administrativo informou que essa mão de obra já estaria contratada, sendo cerca de 350 funcionários do Estado de São Paulo, 180 da Bahia, 180 de diversos municípios de Minas Gerais, 24 do Piauí, 3 do Maranhão, 2 do Ceará e 1 de Goiás, contratando apenas 96 pessoas de Araxá. Alegou falta de mão de obra em Araxá, outra inverdade, uma vez que essas manutenções já foram realizadas por empresas do município, em anos anteriores.
Jonathan reforçou que há uma falta de comprometimento com a saúde do município e o prefeito publicou o Decreto Municipal, vedando a realização do serviço, utilizando mão de obra temporária de outras regiões. As empresas que descumprirem as determinações podem sofrer punições que vão de multa até a suspensão do Alvará de funcionamento. “Buscamos a proteção da população. Por mais que as pessoas sejam testadas no momento da saída dos seus Estados, elas podem manifestar o vírus aqui em Araxá e queremos evitar que isso aconteça”.