Palestras, dança e distribuição de material explicativo com temas sobre o combate às quedas e às doenças sexualmente transmissíveis
Uma semana de atividades voltada para pessoas com mais de 60 anos. O Dia Internacional do Idoso é comemorado em 1º de outubro, e em Araxá, a Administração Municipal, através da Secretaria de Saúde, vai promover ações para conscientização dos idosos sobre a importância da saúde com qualidade de vida. Assuntos como sexualidade e risco de queda serão abordados.
Na primeira edição da Semana do Idoso, em 2017, as ações foram realizadas em cinco unidades de saúde e este ano o atendimento foi ampliado para 22 unidades. Haverá palestras, atividades físicas com fisioterapeutas, dança, música, teste de glicose, aferição de pressão arterial, informações sobre saúde bucal e alimentação saudável.
O coordenador da Semana, Sander Carlos de Souza, referência técnica em Saúde do Homem e do Idoso, explica que no início do ano as Secretarias de Saúde e Ação e Promoção Social fizeram um levantamento sobre os principais problemas que ocorrem com os idosos. As quedas e o aumento do índice de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) chamaram a atenção.
“Detectamos que o idoso sofre queda dentro de casa, na rua, no quintal. Vimos o crescimento dos casos de DSTs entre as pessoas dessa faixa etária e decidimos abordar os dois assuntos que estão entre as principais necessidades do idoso”.
Sander ressalta que a ampliação dos locais onde as atividades serão oferecidas se deve ao apoio das enfermeiras coordenadoras das unidades e agradece o empenho das profissionais na realização do evento. Destaca que o objetivo da Semana é mostrar para o idoso que nas unidades de saúde, além das consultas, são disponibilizadas atividades variadas.
“A gente entende que ter saúde não é só ausência de doença, é estar bem fisicamente e com os familiares, fazer atividade fora de casa. As palestras não falarão sobre doenças, as ações serão voltadas para promover saúde. O homem não procura médico e alega que o motivo é a falta de tempo por causa do trabalho, mas quando ele se aposenta continua não indo ao médico e precisamos mudar isso”, lembra Sander.