Na “Semana de Educação para a Vida”, alunos da Escola Alice Moura desenvolveram trabalhos de conscientização e criaram curtas metragem
Novas formas de aprendizagem, educação e formação cidadã, são ensinadas nas escolas públicas de Araxá. Durante a “Semana de Educação para a Vida”, alunos, professores e funcionários da Escola Municipal Alice Moura, participaram de diversas atividades com exposições, maquetes, desfiles e até produção de curtas metragens. As ações promovidas pela Administração Municipal através da Secretaria de Educação, atenderam as 300 crianças que estudam na unidade de ensino.
A diretora, Vanilda Maria de Souza Carvalho, explica que a Semana de Educação para a vida foi instituída para promover uma reflexão sobre temas transversais. A escola atende alunos com idades entre 4 e 11 anos, e os professores desenvolvem projetos respeitando o ritmo e a idade das turmas.
Promovem atividades sobre meio ambiente, diversidade racial, trânsito, reciclagem, desfile sobre Consciência Negra numa parceria com o Centro de Referência da Cultura Negra. “Trabalhamos temas que levam à reflexão e formação de um novo brasileiro. Só mudaremos a sociedade através da educação, incentivando o respeito, o compromisso, o amor, a diversidade e o aceitar a si mesmo, acompanhado de justiça social”.
Entre as atividades da Semana, os alunos do 5º ano apresentaram o Festival de Curtas Metragens, desenvolvido nas aulas de informática. O evento integra o projeto de Educação Empreendedora, promovido em parceria com o Sebrae. A professora de Informática Educativa, da Escola Municipal Alice Moura, Edilamar Luiza Pacheco, informa que o Festival de Curtas Metragens surgiu da necessidade de esclarecer o aluno sobre o uso consciente do telefone celular dentro das escolas, em casa e na vida.
“Hoje com a tecnologia avançada, as pessoas precisam saber usar conscientemente os aparatos digitais. Os estudantes podem trazer o celular para a escola, os pais assinam um termo de compromisso. Este é o segundo ano do projeto e desde que ele foi instituído não tivemos ocorrências envolvendo alunos pelo mal uso do celular dentro do ambiente escolar”.
Edilamar destaca que durante 6 meses, os estudantes fizeram trabalhos que envolvem também a disciplina língua portuguesa. Pesquisaram, leram livros, idealizaram os roteiros do curta metragem e o storyboard, escreveram a sinopse. Criaram vídeos com a técnica stop motion, usando os aparatos digitais como celular, câmeras fotográficas, computador e tablet. Nesta edição foram produzidos 20 curtas metragens. “É um projeto muito importante, que trabalha a escrita, a oralidade, a criatividade, explora todos os conteúdos do quinto ano e os recursos da informática através da criação dos vídeos. Também incentiva o trabalho cooperativo e colaborativo entre as equipes, que trabalham em grupos.
A aluna da 5ª série, Lara Santos Botelho, tem 11 anos e revela que foi muito bom participar, trabalharam em grupo, aprenderam gêneros textuais, utilizaram o telefone celular e o computador. “A gente aprendeu muitas coisas como dividir e fazer amizades. Fizemos um curta metragem sobre a ‘Princesa Ariel’, um pequeno vídeo com imagens criadas por nós, foi muito bom”.
A estudante Julia Santos Rodrigues, também cursa a 5ª série, tem 11 anos e explica que o projeto despertou o gosto pela disciplina, contribuiu para que fizesse novas amizades. “Eu não gostava de informática, não era a minha praia. Mas quando comecei fazer o curta metragem, mexer no computador, gostei das aulas. O curta é sobre “A revolta das princesas” e através do projeto eu também me aproximei da Lara, nos conhecemos melhor e agora somos superamigas, valeu a pena”.