Minas no Foco

Doadores minimizam déficit da Santa Casa de Misericórdia de Araxá

Maioria das colaborações é repassada de forma anônima

Além das verbas públicas oriundos do contrato SUS, de programas governamentais do Estado e da União, além de subsídios para pagamentos de médicos feito pela Prefeitura, a Santa Casa de Misericórdia de Araxá conta com uma importante e fundamental colaboração de vários segmentos da comunidade, sem as quais até mesmo sua subsistência estaria em risco de continuidade.

Como se sabe, da saúde pública no país é deficitária. O que o governo remunera é muito aquém das necessidades que sequer cobre os custos de serviços essenciais como medicamentos, materiais e serviços médico-hospitalares.

Enquanto se administra o caos da falta de recursos, por meio de ações voluntárias incentivadas e coordenadas pela Mesa Provedora obtidos produtos e serviços de relevância para o funcionamento do hospital. A maioria das colaborações é repassada de forma anônima, que por serem espontâneas, não é exigida nenhuma contrapartida nem reconhecimento público.

Um hospital é uma instituição que além de sua atividade fim, que é o procedimento médico, necessita de manutenção de equipamentos, reparos na infraestrutura física, adaptações de áreas internas para remanejamentos de equipamentos, material de limpeza, alimentação de pacientes e empregados e uma infinidade de outros itens.

Na lista que segue dá para se ter uma dimensão da atuação de empresas e pessoas físicas, que encontram na Santa Casa um porto para exercerem a liberalidade de colaborar num setor tão essencial para o ser humano, notadamente aos mais necessitados, que é a saúde.

“A todos, o reconhecimento dos administradores da Santa Casa de Misericórdia de Araxá. Como já amplamente divulgado, os membros que compõem a atual Mesa Provedora são todos interinos até o final deste ano, em uma composição necessária para não interromper as atividades. O que todos esperam é se surja um novo grupo de voluntários, ou até mesmo de profissionais remunerados – como permite a atual legislação – para assumir a gestão da Santa Casa. Mesmo se tiver êxito nas negociações dos contratos SUS – previsto para ocorrer ainda este ano – a Santa Casa sempre necessitará do apoio e da colaboração da comunidade. Fica portanto registrado o relevo da atuação de todos aqui mencionados”, diz nota da entidade.

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