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Doença de Parkinson: conheça os sintomas iniciais e importância da mobilidade

Neurologista da Unimed Araxá, Siliana Simões, alerta que anos antes de sintomas motores surgirem, podem ocorrer sinais considerados não motores 

A Doença de Parkinson, caracterizada por ser neurodegenerativa e progressiva, merece atenção, principalmente em pacientes com mais de 50 anos de idade. O diagnóstico, baseado em sintomas e exame neurológico, geralmente destaca as manifestações motoras, como lentidão, rigidez, tremor e dificuldade de equilíbrio. No entanto, a neurologista da Unimed Araxá, Siliana Simões, alerta que anos antes desses sintomas motores surgirem, podem ocorrer sinais considerados não motores.

“Distúrbios do sono, depressão, alteração do olfato e constipação intestinal são sintomas que podem preceder as manifestações motoras da doença de Parkinson. Muitas vezes, esses sinais são menosprezados ou atribuídos a outros problemas de saúde, o que ressalta a importância da conscientização sobre a diversidade de manifestações da doença”, destaca a especialista.

A médica enfatiza que o diagnóstico clínico é fundamental para identificar a doença precocemente. “É crucial que tanto os profissionais de saúde quanto a população em geral estejam atentos a esses sintomas, possibilitando intervenções mais eficazes no tratamento”, ressalta.

A abordagem terapêutica da doença de Parkinson envolve uma ampla variedade de medicamentos, com o objetivo de melhorar os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

A individualização do tratamento é essencial para resultados mais satisfatórios, considerando a diversidade de sintomas e a progressão variável da doença. Um ponto destacado pela neurologista como muito relevante para a prevenção e manejo da doença é a promoção da mobilidade.

“A prática regular de atividade física é um fator neuroprotetor não apenas para a doença de Parkinson, mas também para outras condições neurodegenerativas. Aliada a uma alimentação saudável e equilibrada, a mobilidade contribui significativamente para a preservação da saúde cerebral”, destaca a especialista.

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