Projeto “Ciência Móvel” é apresentado em micro ônibus itinerante
Uma semana de conhecimento para produtores que passaram no parque de Exposição Agenor Lemos. No ônibus da iniciativa denominada “Ciência Móvel” uma apresentação das tecnologias e experiências da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais Epamig.
O micro ônibus itinerante, equipado especialmente para o projeto, tem um laboratório para demonstração de pesquisas, curiosidades e publicações sobre tecnologias desenvolvidas pela empresa na região, como cafeicultura e olivicultura.
“A pesquisa agropecuária não é muito visível. De manhã você toma seu café, como um pãozinho, mas não pensa na quantidade de gente pesquisando e trabalho para que tudo chegue até a mesa das pessoas. Ninguém lembra disso. Você chega no supermercado todos os pacotes você não pensa quanto pesquisador há por trás de todo o processo”, explica uma das pesquisadoras da Epamig, Vanda Cornélio.
O processo itinerante de conhecimento é pioneiro em Minas Gerais e reuniu vários profissionais de diferentes órgãos agropecuários e prevê orientar cerca de 20 mil produtores.
Os pesquisadores Fernando Magalhães e Paulo Henrique Costa Paiva, do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, foram jurados da etapa regional do Concurso Queijo Minas Artesanal. Os profissionais vão apresentar uma degustação comentada sobre o queijo artesanal, relatando as diferenças entre os atributos sensoriais como sabor, aroma e odor nos diferentes períodos de maturação.
Fernando explica que a legislação exige que o queijo artesanal tenha, no mínimo, 22 dias de maturação para ser consumido. “Apesar disso, muitos têm o hábito de consumirem o queijo ainda fresco, o que não é indicado pelo fato de ainda haver muita umidade no produto, e favorece a proliferação de microrganismos”, disse.