Rapaz teria aberto uma empresa para aderir ao grupo e lavar o dinheiro desviado da Prefeitura de Araxá
A PCMG informa que encontrou elementos suficientes para embasar o pedido de prisão preventiva do filho do casal investigado na operação “Malebolge” e a prisão acaba de ser decretada pela justiça. As investigações dão conta que o rapaz aderiu ao projeto criminoso a partir do momento que abriu uma empresa para lavar o dinheiro desviado da prefeitura de Araxá, no Triângulo Mineiro.
Para o delegado titular da Delegacia de Trânsito em Araxá, Renato Alcino, responsável pelas investigações, o conteúdo probatório foi suficiente para que fosse solicitada a prisão do filho do casal.
“Temos provas suficientes que ele está envolvido no esquema criminoso. Os filhos que verdadeiramente merecem a atenção do Estado são das famílias econômicas e socialmente vulneráveis e os filhos das autoridades que se dispõe a combater o crime. Os crimes cometidos pelo filho do casal investigado na operação ‘Malebolge’ retira recursos municipais que poderiam proporcionar aos filhos das famílias menos abastadas, melhores condições de educação, saúde, assistência social, enfim; condições mais dignas, como preconiza a nossa Constituição Federal.”, afirmou.
Os bens da empresa (valores em contas bancárias e imóveis, por exemplo) também foram bloqueados. Ainda de acordo com as investigações, há fortes indícios que a empresa foi utilizada pelo grupo criminoso para, além de lavar dinheiro, patrocinar outras infrações criminais cometidas pelo grupo criminoso. Outros procedimentos estão sendo instaurados para a continuação das investigações.
Ascom PCMG