Minas no Foco

Goleiro Jackson Follmann, um dos sobreviventes do acidente com a Chapecoense, fez parte da URT de Patos

Diretoria de Comunicação do time enviou uma nota a imprensa lamentando o trágico acidente. URT declarou luto oficial

A União Recreativa dos Trabalhadores – URT declara um dia de luto oficial para o para o clube em solidariedade as vítimas e familiares. O acidente, ocorrido na madrugada da última terça-feira (28), comoveu todo o time.

O avião que transportava a delegação da Chapecoense para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional deixou várias vítimas. Dentre os cinco sobreviventes declarados até o momento, está o ex-goleiro da URT, Jackson Follman, 24 anos.

O jogador defendeu 12 partidas pelo trovão azul de dezembro de 2015 a maio de 2016 e foi Campeão do Mineiro do Interior com o clube em 2016.

Minhas sinceras condolências,

Roberto Miranda

Presidente da URT

O triste acidente do avião da Chapecoense nesta madrugada levou 76 vidas deixando apenas seis sobreviventes entre elas está a do goleiro Jackson Ragnar Follmann, 24, que atuou por 12 partidas pelo time URT – União Recreativa dos Trabalhadores, de Patos de Minas-MG, entre dezembro de 2015 a maio de 2016, sendo Campeão do Mineiro do Interior com o clube nesta temporada.

Conforme o autor Mario Quintana “a morte deveria ser assim: um céu que pouco a pouco anoitecesse e a gente nem soubesse que era o fim”, este momento vivido por Follmann, sua família e a dos presentes na aeronave me faz retomar este pensamento. Mortes trágicas e inesperadas e que nos fazem pensar na influência daqueles que passaram por nossas vidas nos ensinando a estimar ainda mais aqueles que continuam conosco. Isto chamo de legado.

Jackson Ragnar Follman é homônimo de Ragnar Lodbrok, o lendário rei da Suécia e Dinamarca. É assim sua atuação como guardião entre as três traves brancas no gramado verde, majestosa e poderosa, dono de um semblante que não fraqueja diante do avanço dos atacantes ou mesmo nos apuros de seus comandados na defesa. Mesmo tendo convivido pouco com o jovem percebi nele uma postura que é reflexo de sua personalidade também fora do esporte, sempre afável com os fãs e honrado na forma de conduzir seus negócios.

Em meio a todo este sentimento sombrio que sequestra nossos corações nesta manhã cinzenta ao ver não só o sonho despedaçado de um clube que desafiou gigantes, mas principalmente de famílias desfeitas, sei da importância de Follmann ter sobrevivido, pois servirá como uma coluna de mármore para dar suporte para aqueles que estão sua volta e outros que se espelham nele.

Suelen D’arc

Prof.a. Orientadora da Equipe ASCOM URT

Compartilhe esta notícia:

Related Posts