Em Araxá, as Unidades contam com assistentes sociais que acolhem pacientes e fazem agendamento com psicólogos
Este ano, a Campanha Janeiro Branco chama a atenção para a importância de medidas para amenizar o sofrimento psíquico na população provocado em função da pandemia. De acordo com psicóloga da Secretaria Municipal de Saúde de Araxá, Cristiane dos Santos Andrade, algumas reações diante desse cenário não são necessariamente qualificadas como doenças.
Mas a pessoa deve ficar atenta para avaliar qual a hora de buscar o acompanhamento com um psicólogo. “A pandemia desencadeou alguns sentimentos como impotência, desamparo, solidão, angústia e tristeza na maioria da população. Mas quando isso se torna um fardo, é momento de procurar um atendimento psicológico”, explica.
Em Araxá, as Unidades Básicas de Saúde contam com assistentes sociais que acolhem os pacientes e fazem o agendamento com psicólogos. “O paciente que apresenta distúrbio mais grave é encaminhado para o atendimento especializado nos Caps (Centros de Atenção Psicossocial)”, informa Cristiane.
Os Caps contam com uma equipe multidisciplinar com psiquiatra, enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. Em Araxá são três para situações específicas: O Maria Pirola, para transtornos mentais graves; o Caps AD, voltado para dependentes de álcool e outras drogas, e o Caps Infantil, que atende crianças e adolescentes de 6 a 18 anos em situação de transtorno mental grave ou dependência química e alcoólica.
De acordo com Cristiane, neste momento de pandemia, a Secretaria Municipal de Saúde também tem dado suporte aos pacientes acometidos pela Covid-19 “A palavra do momento é esperança e paciência. É entender que nosso corpo tem limites, e que cuidar da gente também significa cuidar do outro”, recomenda.