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Lei Calmon Barreto 2 contempla artistas de música e artes integradas em Araxá

Entre os projetos recebidos, foram aprovadas 22 propostas em cada edital, que totalizarão um repasse de R$ 154 mil aos artistas da cidade

Para voltar a fomentar a classe cultural de Araxá, que ficou desamparada durante a pandemia, a Lei Municipal Calmon Barreto teve a sua 2ª Edição com 44 propostas culturais premiadas em dois editais: de música e artes integradas.

Entre os projetos recebidos, foram aprovadas 22 propostas em cada edital, que totalizarão um repasse de R$ 154 mil aos artistas da cidade. Como contrapartida, eles devem realizar uma apresentação cultural à população para receberem o incentivo.

“A Lei Calmon Barreto foi criada pela atual gestão exatamente para socorrer a classe artística. Eles foram os primeiros que pararam de trabalhar durante a pandemia e agora estão voltando devagar. Qualquer artista, de qualquer segmento, pode participar desde que tenha no mínimo dois anos de atuação no mercado e que comprove a importância do seu trabalho à comunidade. Essa valorização reflete no cuidado que a gente tem com quem produz arte em Araxá”, destaca a presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB), Cynthia Verçosa.

O incentivo aos artistas

Aprovado pela primeira vez em uma lei de incentivo, aos 72 anos, Antônio Tavares Pessoa, mais conhecido como Muleke do Forró, realizou sua apresentação no Parque do Cristo dentro da programação do 10° Festival Literário de Araxá (Fliaraxá), no último dia 15 de maio. O momento se deu após uma parceria da FCCB com a organização do evento.

Para Antônio, o auxílio foi fundamental na retomada dos trabalhos. “Como artista, essa foi uma grande oportunidade para voltar a me apresentar. Há anos estou no ramo musical e, pela primeira vez, devido à pandemia, me vi obrigado a parar de trabalhar. Com este incentivo, consegui contratar outros músicos freelancers para comporem o meu show, o que deu também a oportunidade para eles também retornarem às atividades”, comemora.

Este é o mesmo sentimento compartilhado pela produtora cultural Tatiana Mucci. “O nosso produto é o público, e esse incentivo foi uma forma de voltarmos a ter este contato. Eu defino a oportunidade como algo imprescindível e necessário. Ela faz toda a diferença, principalmente para os pequenos artistas locais. É um estímulo para continuarmos trabalhando. O artista ama o que faz e, muitas vezes, se vê parado justamente pela falta de recursos”, ressalta.

1° Festival de Artes Integrada

Entre os dias 6 e 8 de julho, o Teatro Municipal Maximiliano Rocha receberá o 1º Festival de Artes Integradas da FCCB. As apresentações contarão com danças, teatro, batalha de rimas, contação de histórias, exposições de arte no foyer e outras atividades culturais. A programação completa será divulgada em breve.

“Todos os artistas que apresentaram projetos no edital de artes integradas vão fazer parte deste festival, que será gratuito para toda a comunidade de Araxá.  Alguns artistas que fizeram propostas de contrapartida dentro de escolas públicas da cidade também irão se apresentar. Serão três dias com muitos espetáculos”, destaca Cynthia Verçosa.

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