Investigação apura desvios de recursos públicos através de uma empresa de transportes
Por Caio Ranieri
Foram presas mais duas pessoas na quinta-feira (20) em Araxá, no Alto Paranaíba, na segunda fase da Operação Malebolge, que investiga dos desvios de recursos públicos da Prefeitura, da ordem de R$ 5 milhões. Inicialmente, cinco pessoas foram presas, dois sócios de uma empresa de locação de vans e micro ônibus e três ex-assessores municipais.
Agora, outros dois suspeitos foram detidos, um contador e um rapaz de 23 anos, filho do casal de sócios da empresa, presos na primeira fase. Os dois são acusados de envolvimento nos desvios de recursos, a partir de contratos de prestação de serviços com a Prefeitura.
Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos e outros bens bloqueados, além de veículos apreendidos. Ao todo, segundo o Delegado Renato Alcino, que preside a operação, são 13 mandados de busca e apreensão, 50 veículos, sendo 20 apreendidos e 30 bloqueados e 26 imóveis bloqueados e dois empreendimentos imobiliários relacionados na investigação.
Em tempo
Nessa semana, a Polícia Civil indiciou os cinco primeiros presos e pediu a prisão temporária deles, quando concluiu a primeira etapa da investigação de fraudes na execução de contratos de prestação de serviços de transporte em Araxá. As cinco pessoas foram indiciadas por peculato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa, sendo duas delas apontadas como líderes do grupo.
Entre os presos indiciados estão os ex-servidores da Prefeitura de Araxá, Lucimary de Fátima da Silva Ávila, Leovander Gomes de Ávila, Zeceli Campos Ribeiro. Os três foram exonerados de seus cargos no Poder executivo. Também indiciado, o casal proprietário da empresa envolvida.