Leia o artigo dos psicólogos da Unimed Araxá, Teresinha Ap. Batista Grizzuti e Lauro Gervásio de Oliveira Junior
O ano de 2021 vem chegando ao fim, ufa!!!! Que ano foi esse??? Mudanças, conflitos, perdas, doenças; e, ao mesmo tempo, momentos de reflexões e crescimento. Depois de passarmos por tantos momentos angustiantes e frustrantes diante do caos da pandemia, das questões econômicas, políticas e sociais, não temos como negar a influência de tudo isso na saúde mental dos indivíduos.
Os movimentos internos e externos, os envolvimentos e os distanciamentos, buscas de soluções ou omissões na busca de resolução para as dificuldades vividas foram acompanhados de perto e em tempo real. Era uma tonelada de informações que precisava ser processada. Mudanças abruptas na sociedade, escolas fechadas, lockdown, distanciamento e o desconhecido trazendo ameaças para as famílias, empresas e para a sociedade como um todo. O medo da morte, a dificuldade para elaborar os lutos, o que de certa forma potencializou os sintomas e os transtornos emocionais.
Fechar e abrir ciclos faz parte de um movimento natural e necessário ao nosso desenvolvimento emocional. Ao fecharmos um período são necessárias algumas reflexões:
- Esse ano fui mais impulsivo ou resiliente?
- Homeostático ou ousado?
- Como enfrentei as transformações?
- Cultivei o medo ou a coragem?
Nestes últimos dias do ano é comum fazer um balanço, uma retrospectiva do que foi vivido e também é tempo de avaliar e planejar as estratégias para iniciar um novo ano. Não é a mudança do ano que vai fazer a diferença na vida das pessoas, mas sim as mudanças internas que serão projetadas diante das avaliações pessoais. Antes de pensar nas mudanças externas é preciso focar nas mudanças internas.
A meta principal para o próximo ano deveria ser avaliar a relação que estamos propiciando ao espaço em que vivemos. A mudança deve partir das necessidades individuai s, mas deve levar em consideração as necessidades do planeta. O ser humano não vive isolado, precisamos uns dos outros.
Que a mudança não seja só do ano, mas que novas posturas, novas atitudes possam renascer em nossas vidas. Que 2022 seja um ano de muita luz e com mudanças significativas e prósperas para toda a humanidade. Que possamos mudar e ser mudados.
Teresinha Ap. Batista Grizzuti e Lauro Gervásio de Oliveira Junior