Espécie é ameaçada de extinção e é encontrada na região da Serra da Canastra
O Instituto Terra Brasilis realiza até o dia 26 de março, na Escola Municipal Alvina Aves de Rezende, na cidade de Tapira no Alto Paranaíba, a exposição Salve o Pato Mergulhão, que é uma das dez espécies de aves aquáticas mais ameaçadas de extinção em todo o planeta.
A mostra ambiental, que abrangerá todas as cidades integrantes do Circuito Turístico da Canastra, conta com diversos totens, painéis, monóculos de fotos ilustrativas de fauna e flora da região, com um apelo todo especial ao pato mergulhão, que é a razão deste empreendimento.
“O acesso dos tapirenses à esta exposição é de grande importância, pois ela apresenta o pato mergulhão, esta espécie de ave aquática tão especial e ao mesmo tempo ameaçada de extinção. É importante frisar que a ocorrência do pato mergulhão em qualquer rio ou córrego é sinal de conservação, uma vez que esta ave só sobrevive em condições de extrema qualidade da água, servindo como bio-indicador”, explica Tomaz Assunção Madruga, estagiário do Instituto Terra Brasilis, que está apresentando o projeto aos alunos da escola.
A incidência do pato mergulhão abrangia três países: Brasil, Paraguai e Argentina, mas as constantes intervenções humanas no meio-ambiente e, principalmente no que tange à hidrografia, fizeram com que esta espécie ficasse restrita apenas ao Brasil, com destaque para a região da Serra da Canastra, que abriga mais de 50% da população atualmente catalogada (135 de um total de 250).
“Em Tapira o instituto encontrou vestígios do Pato Mergulhão nas proximidades da Cachoeira dos Bandeirantes, no Rio Araguari, nas imediações da Ponte da Ressaca, e no Ribeirão do Inferno”, destaca Tomaz. A exposição Salve o Pato Mergulhão continua até o dia 26 de março, estando aberta à população em geral das 13h às 17h.