Minas no Foco

No dia de Combate à Tuberculose, alerta é para que o tratamento seja feito até o fim

Ao contrário do que acontece em várias cidades não falta a vacina em Araxá

Da Redação

“Tive a doença, não fiz o tratamento como o médico indicou, e precisei iniciar todo o processo novamente, o que era pra durar seis meses demorou um ano inteiro”, relata Emilio Carlos, pintor que faz o tratamento em Araxá, no Alto Paranaíba. Hoje, 24 de março, é o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, e o alerta dos especialistas é que o paciente, ao ser diagnosticado, siga as orientações do profissional do começo ao fim.

“A doença é causada pela mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch, que afeta principalmente os pulmões. A infecção ocorre a partir da inalação de gotículas contendo bacilos, expelidos pela tosse, fala ou pelo espirro”, explica Thiago Trindade, médico de família.

Se a pessoa com a doença inicia o tratamento e paralisa o bacilo vai criando mutações mais resistentes, pois é difícil de matar por completo, e com isso o médico precisa mudar os antimicrobianos e o tratamento demora mais do que o previsto.

A imunização, feita em dose única, é aplicada no recém-nascido, quando a criança recebe a vacina BCG, que combate as formas mais graves da doença. Vacina que está em falta em várias cidades do estado mineiro, mas que não é o caso do Centro de Vacinação em Araxá, na rua Calimério Guimarães. Em 2014, a incidência de tuberculose no Brasil foi 33,5 casos por 100 mil habitantes.

O principal sintoma da tuberculose é a tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Qualquer pessoa com esse sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. O médico orienta às pessoas próximas de pacientes contaminados para que também busquem o diagnóstico e o tratamento preventivo.

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