29 de setembro é o Dia Internacional da Consciencialização sobre Perdas e Desperdício Alimentar
A luta contra o desperdício de alimentos é uma das metas elencadas pelos países como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para um mundo melhor, até 2030. Segundo dados da ONU, o Brasil é o 10º país que mais desperdiça alimentos no mundo, cerca de 27 milhões de toneladas são jogadas fora por ano.
Boa parte dessa perda está ligada à cadeia de produção e transporte de produtos alimentícios. Porém, para o docente do Senac, chef Toninho Lacerda, os hábitos domiciliares também podem fazer a diferença, além de contar na saúde e no bolso.
“Quando não aproveitamos totalmente os alimentos, podemos perder parte dos seus nutrientes. Há diversos casos de frutas e legumes em que há riqueza de vitaminas e sais minerais nas cascas, fibras, sementes e polpa, elementos que comumente são descartados. Aproveitar todas as partes comestíveis enriquece as nossas preparações, as torna mais saudáveis, além de ajudar o meio ambiente”, defende.
O chef recomenda utilizar talos e folhas, como salsão, salsa, cebolinha, cascas de cebola, cenoura, aipo e couve para fazer caldos, que podem ser congelados em pequenas porções e usados em preparo de sopas, risotos, molhos ou para incrementar o próprio feijão com arroz.
As cascas podem ser ingredientes em bolos, roscas e pães, ajudando a dar mais sabor, além de serem uma alternativa a massas prontas e adoçantes artificiais. Cascas de abóbora, batata doce, banana, melão e laranja são alguns exemplos.
Já deixou algum item perder na geladeira? Para esses casos, as dicas podem ser aplicadas desde o momento das compras: “Antes de sair comprando, veja o que realmente precisa e leve em conta a durabilidade. Programar uma lista de compras é o meu conselho. Em alguns casos, uma boa opção é higienizar e congelar alimentos para o uso quando necessário, aumentando a vida útil do produto. E, antes de ir ao supermercado ou sacolão, se alimente! A barriga cheia previne compras em excesso e por impulso”, recomenda o chef Toninho Lacerda.
Ervilhas, vagens, batatas, cenouras, couve-flor e brócolis podem ser congelados após higienizados crus ou cozidos. Além disso, frutas podem ser congeladas para sucos prolongando a vida útil, entre elas morango, manga, banana, maracujá, amoras e mirtilos. Por fim, o chef indica a curiosidade para experimentar ou pesquisar receitas que exercitem o hábito de utilizar melhor o que seria descartado.
Sobre o Senac em Minas
Com um olhar atento às tendências mundiais e no contexto da Revolução 4.0, o Senac, que faz parte do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos Empresariais, que integra a CNC – Confederação Nacional do Comércio, tem como propósito oferecer educação profissional de qualidade, com base nas demandas empresariais e sociais, e nas tendências do mundo do trabalho, da inovação e dos princípios de sustentabilidade. O portfólio de cursos da instituição é desenvolvido com base na necessidade do mercado, considerando pesquisas, estudos e contatos diretos com os empresários. São 40 unidades educacionais distribuídas no estado e 12 carretas móveis que reproduzem os ambientes das salas de aula.
O Senac oferece opções de cursos livres, técnicos, graduação e MBA, que permitem uma formação complementar transversal, o chamado itinerário formativo. O aluno pode traçar sua trajetória partindo dos cursos de formação inicial chegando ao ensino superior ou vice-versa. Além disso, a variedade de segmentos de atuação (gestão, saúde, gastronomia, comércio, idiomas, tecnologia da informação, moda, segurança, beleza, meio ambiente, turismo, design, produção de alimentos, entre outros) corroboram com uma formação diferenciada.