No geral os preços estão deflacionando, a exemplo do leite, café, molho de tomate, amaciante e farinha de milho
A Prefeitura de Patos de Minas, por meio da parceria entre Procon Municipal e alunos de Administração do campus local do IFTM, publica desde maio deste ano pesquisa de preço de 20 itens básicos de consumo em cinco hipermercados da cidade.
A partir dos dados coletados até setembro, os estudantes calcularam a média de valores mínimos e máximos por produto, verificando então a variação de preços mês a mês e a variação acumulada em todo o período.
Seguem abaixo os resultados encontrados para a “cesta mínima”:
Já para a “cesta básica máxima”, os resultados encontrados foram os seguintes:
Segundo análise do IFTM, diante desses dados, contata-se, por exemplo, que o leite longa vida esteve entre os itens com maior variação. O fato pode ser explicado pelo aumento dos custos no mercado pecuário, o que impactou na cadeia produtiva desse alimento.
Entre o período analisado, a variação acumulada do produto foi de 25,51% na cesta mínima e de 33,14% na cesta máxima. “Observa-se ainda que o leite atingiu o maior valor em agosto, já sendo possível constatar queda este mês, o que pode estar relacionado às chuvas. Com isso as cadeias de alimentação do gado e produtiva do leite já mostram indícios de estabilidade”, explica a aluna Gabriella Cristina Soares Pinheiro, do quarto período.
Analisando as duas tabelas, conforme ela, é possível identificar que os preços, principalmente de agosto para setembro, reduziram. “No geral os preços vêm deflacionando, a exemplo do leite, café, molho de tomate, amaciante e farinha de milho. Dentre as explicações para esse movimento provavelmente está o impacto na questão de impostos, como o ICMS, que afeta diretamente o transporte e toda a cadeia de um produto.”
Mensurar a taxa de inflação de itens da cesta básica é importante, pois o trabalhador assalariado compromete parcela considerável da sua renda mensal na aquisição desses produtos. “A partir da pesquisa, é possível verificar aqueles que mais influenciam na variação dos preços na cidade e como a sazonalidade interfere diretamente nos custos. Além disso, o comparativo traz a diferenciação de preços nos seis maiores supermercados locais, servindo como norte para o consumidor”, finaliza Gabriella.