Estudos, apoiados pela Fapemig, ajudam a melhorar produção de queijos feitos com leite cru e garantem segurança dos consumidores
Minas Gerais é um estado famoso pelos queijos em todo o país e até no exterior. Produtos das regiões do Serro e Canastra são conhecidas por seus sabores e texturas e, outros locais, como o Campo das Vertentes, também têm investido no filão.
Com condições climáticas e ambiente propício para o processo de maturação, a região está retomando e expandindo a produção de queijos artesanais. E tem recebido apoio do Centro de Pesquisa e Treinamento em Queijos Artesanais (CPTQA), que funciona no Campo Experimental Risoleta Neves da Epamig, em São João del-Rey (MG).
Estão sendo produzidos diversos estudos para aprimorar a produção regional. O grande diferencial do Centro é que as pesquisas focam os queijos feitos a partir de leite cru. Os estudos desenvolvidos no CPTQA têm três metas: agregar valor à produção, reduzir a mão de obra e aumentar a segurança do consumidor.
Exemplo de pesquisa desenvolvida no Centro, e que contou com o apoio da Fapemig, é do pesquisador Junio Cesar Jacinto de Paula. O estudo está desenvolvendo uma embalagem ativa com permeabilidade seletiva de oxigênio e umidade, compostos que inibem a criação de fungos, problema recorrente durante a maturação.
Diversidade
Decreto que regulamenta a produção e comercialização dos queijos artesanais em Minas Gerais, assinado recentemente pelo governador Romeu Zema, vem ampliado possibilidades de preparo e maturação dos queijos artesanais feitos com leite cru. Com isso, as pesquisas realizadas pelo Centro estão a todo vapor. A meta é ampliar o suporte aos produtores e garantir a segurança desses queijos.