Em todo estado, cerca de dez cidades aderiram a movimentação nacional
As cores verde e amarelo não eram tão evidenciadas há anos. O dia 15 de março de 2015 vai ficar para a história dos brasileiros, novamente. Em todo país, 126 cidades aderiram ao manifesto contra a corrupção.
Em Araxá, no Alto Paranaíba, na tarde deste domingo (15) 350 pessoas, segundo a organização do protesto, participaram da ação pacífica em frente a igreja Matriz de São Domingos, no Centro.
E em Patos de Minas, na mesma região do estado, foram dois horários percorrendo pontos da área Central. Os cerca de mil manifestantes, segundo a Polícia Militar, integraram o ato também pacífico, iniciado na Praça do Coreto.
Em toda Minas Gerais cerca de dez cidades aderiram a manifestos contra o Governo Federal, como Araxá, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Patos de Minas e Uberlândia. Todos caracterizados com as cores da bandeira do país, cantando o hino nacional e segurando faixas e cartazes com dizeres semelhantes, pedindo desde o fim da corrupção no Brasil ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Um pouco da história
Há 30 anos, com a posse do então vice-presidente eleito José Sarney, que assumiu interinamente o comando do país, teve início no Brasil o período que ficou conhecido como Nova República.
Naquele dia 15 de março de 1985, com a doença do presidente eleito Tancredo Neves, que havia derrotado o candidato dos militares, Paulo Maluf, no Colégio Eleitoral, o ex-governador maranhense tornava-se o primeiro presidente civil do Brasil, após quase 21 anos do golpe militar de 31 de março de 1964.
A Nova República, ou sexta República, é marcada pela redemocratização política do Brasil, depois de mais de 20 anos de um governo caracterizado pela repressão política, que se iniciou com a deposição do presidente João Goulart em 1964. Em janeiro de 1985, a chapa da Aliança Democrática, formada pelo ex-governador de Minas Gerais Tancredo Neves e pelo senador José Sarney, ambos do PMDB, vence, em eleição indireta no Colégio Eleitoral, a disputa pela Presidência da República.
C/ Agência Brasil