Evento vai ser realizado no dia 21 de setembro e tem realização da Ação Solidária Adventista
O Projeto Quebrando o Silêncio deste ano aposta na orientação e educação como instrumentos eficazes para diminuir perigo na rede. A Ação Solidária Adventista (Asa) trará para a população de Pratinha algumas atividades importantes. O evento tem o apoio da Prefeitura Municipal de Pratinha e Câmara Municipal de Vereadores.
Começando com uma passeata e distribuição de materiais alusivos à campanha “Quebrando o Silêncio”, os habitantes vão participar no Clube Social Jesus Gonçalves, de uma palestra sobre os perigos da internet para crianças e ainda poderão assistira um recital apresentado por músicos da Escola Municipal de Música de Araxá
O Projeto Quebrando o Silêncio deste ano aposta na orientação e educação como instrumentos eficazes para diminuir perigo na rede. Crianças e adolescentes em contato com o mundo virtual “Internet” por meio de telefones, computadores ou tablets é uma realidade inevitável. Os riscos de crimes nesse ambiente também aumentam. Levantamento feito pela empresa de segurança Kaspersky Lab, a partir da ferramenta de Controle dos Pais, mostrou que mais de 52 milhões de tentativas de visitas a redes sociais e mais de 25 milhões de tentativas de acesso a sites pornográficos foram registrados nos cinco primeiros meses desse ano.
A coordenadora sul-americana do projeto, Wiliane Marroni, explica que foi produzida uma revista com linguagem adaptada ao público infantil que enfoca as ameaças principais no ambiente virtual. “A campanha desse ano chama a atenção de pais e mães para a necessidade de auxiliar seu filho a conviver de maneira saudável na web. A revistinha, impressa e em formato eletrônico, também ensina os pequenos a tomarem alguns cuidados”, ressalta a coordenadora
Do virtual ao real – Na prática, ninguém é contra o uso de tecnologias.
A preocupação de educadores e demais profissionais da área é com a educação para o comportamento de crianças e adolescentes na Internet. É o que pensa, por exemplo, a psicóloga Karyne Correia, mestre em psicologia e que trabalha com conteúdo para Internet há cinco anos. “
Aceitamos muito bem os sites de relacionamento, e já era de se esperar, já que somos seres (humanos) sociais. Contudo ainda sentimos o desejo do contato físico, do toque, do aproximar-se. E na ânsia de transpor o relacionamento unicamente virtual, muitos (de crianças a adultos) têm arriscado suas vidas. A necessidade de ser virtualmente popular favorece comportamentos de exposição que colocam em risco a segurança pessoal e familiar. O relacionamento virtual, envolto pela sedutora roupagem do novo e do desconhecido, tem sido uma porta de entrada para a violência. Não podemos (nem precisamos) fugir da tecnologia, mas podemos ensinar as pessoas a usá-la de forma mais segura”, analisa a profissional.
C/ Ascom