Encontro debateu maneiras de minimizar transtornos em rede de água e esgoto durante obras na rua Major Gote e adjacências
Em reunião realizada no gabinete do prefeito Pedro Lucas Rodrigues, entre a equipe de governo e técnicos da Prefeitura Municipal de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, representantes da Copasa, da Araguaia Engenharia e com a presença da Caixa Econômica Federal, órgão financeiro responsável dos recursos, chegou-se a um consenso sobre as interferências na rede de água e esgoto durante as obras de infraestrutura urbana na Major Gote e ruas adjacentes.
A Prefeitura fornecerá à empresa responsável pela execução das obras de infraestrutura urbana, o material para a substituição das ligações antigas no trecho onde será construída a rede pluvial para escoamento da água da chuva. O trecho compreende um ponto da rua Major Gote, próximo ao Unipam, até o córrego Água Limpa, no bairro Lagoinha. De acordo com um levantamento preliminar, há interferências em 141 ligações de água e esgoto pertencentes à Copasa.
Segundo Rogério Borges Vieira, engenheiro da Secretaria Municipal de Infraestrutura, devem ser criadas rotas alternativas e mudanças no trânsito, nos trechos interditados, serão necessárias para minimizar os transtornos à população. Para as obras de infraestrutura urbana das sub-bacias dos córregos Água Limpa e da Cadeia estão previstos investimentos de quase R$5 milhões de reais. O contrato deve contar com um aditivo para a compra do material que a Prefeitura Municipal de Patos de Minas fornecerá à empresa.
Segundo Júlio César Caetano da Silva, engenheiro de sistema operacional da Copasa, a empresa será parceira do Município e buscará minimizar os transtornos aos moradores que podem ter problemas de falta de abastecimento de água. “As redes de algumas residências terão que ser retiradas e substituídas durante a obra”. Segundo ele, a quantidade de material a ser comprado é grande. “São cerca de aproximadamente 1.300 metros de tubulação que, em alguns trechos, terão que ser duplicados”, disse.
A Araguaia Engenharia informou que iniciou as obras nesta semana, já com algumas marcações nos trechos que serão interditados. As interdições serão por quarteirões e levarão em torno de 20 dias, dependendo das interferências da Copasa. “A rede pluvial a ser implantada é de grande capacidade; tem 2 m² e ½ de diâmetro e por isso demanda certo tempo para ser executada; não podemos deixar a população sem abastecimento de água potável e esgoto”, disse José Carlos Prata, gestor de engenharia e coordenador de obras da Araguaia Construtora.
Ainda de acordo com a empresa, o prazo para a conclusão da obra é de cinco meses. A previsão é concluí-la até a Festa do Milho. Como parte dos recursos é destinada do Orçamento Geral da União (OGU), a Caixa Econômica Federal, como operadora dos recursos federais, tem que acompanhar desde a aprovação dos projetos, autorização da licitação, aprovação das medições, fazer as fiscalizações, verificando se a obra cumpriu tudo o que foi definido.
“Havia no projeto algumas interferências da Copasa que não estavam previstas originalmente no projeto, e isso vai agregar algum custo. Então, essa reunião de hoje foi para definir a alocação desses recursos”, explicou o gerente-geral, Márcio José da Cunha.
“A Araguaia Engenharia se comprometeu a fornecer a mão de obra e máquinas de forma não remunerada na execução destes serviços”, finalizou Nelson Nogueira, Secretário Municipal de Infraestrutura.
C/ Ascom