Fórum Comunitário foi presidido pelo vereador Fabiano Santos Cunha
Na tarde dessa segunda feira (13), a situação dos animais abandonados nas ruas de Araxá, foi debatida em um Fórum Comunitário na Câmara Municipal. A proposição foi de autoria do Vereador Romário Gerson Galdino (Romário do Picolé).
O Fórum foi presidido pelo vereador Fabiano Santos Cunha, vice-presidente da Casa Legislativa e recebeu a secretária de saúde e vice-prefeita, Lídia Jordão, membros do setor de zoonoses e do Canil Municipal e representantes de instituições protetoras dos animais da cidade. Ainda, representantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, Conselho Municipal de Saúde, além da imprensa e comunidade em geral.
Após a abertura da reunião e composição da Mesa de trabalhos, o presidente da sessão passou a palavra ao vereador Romário, que solicitou o Fórum. Romário disse que o problema é grave e precisa de uma atenção especial do executivo municipal, afinal, é um caso de saúde pública que deve ser solucionado.
O parlamentar ainda apresentou um vídeo com um projeto desenvolvido a cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, que trata de animais abandonados e que pode servir de modelo para as ações que serão projetadas para Araxá. Ele ainda falou da situação em Araxá a mostrou fotos de diversos trabalhos voluntários das entidades locais.
Logo após, os representantes das instituições colocaram aos presentes a atual realidade de cada uma e a situação em que os cães e gatos abanados chegam a ser encontrados. Só o Abrigo Mãos de Assis conseguiu um lar para mais de quatro mil animais e salvou mais de mil, que foram resgatados em grave situação de saúde. No entanto, a cada dia, o número de animais nas ruas aumenta assustadoramente.
Após isso, a palavra foi dada a secretária de saúde, Lídia Jordão, a questão do canil tem relação com o bem estar dos animais. Segundo ela, já existe um projeto que vem sendo debatido entre as entidades e a prefeitura para a construção do novo canil, mas, a castração é necessária e a solução deve ser dada de imediato. É preciso que as equipes da zoonoses, vigilância em saúde e as instituições protetoras, possam trabalhar juntas e articuladas.