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Redações de alunos da rede pública são premiadas no ‘Patrulha do Patrimônio’

Primeira edição do projeto foi realizada com cerca de 500 alunos em visitações e aprendizado sobre o patrimônio histórico de Araxá

O encerramento da primeira edição do projeto Patrulha do Patrimônio, realizado nesta quinta-feira, 9, no Memorial de Araxá, foi marcado pela comemoração de dever cumprido: a conscientização de estudantes da rede municipal sobre a importância de cuidar do patrimônio histórico e cultural de Araxá. O projeto foi desenvolvido pela Fundação Cultural Calmon Barreto em parceria com as secretarias de Educação e de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovações Tecnológicas.

A participação no projeto conferiu aos alunos o título de Patrulheiros-Mirins de Araxá. Cerca de 500 alunos produziram redações sobre as percepções após visitarem oito pontos turístico e culturais. Dez redações foram campeãs, em julgamento feito por comissão de professores do Uniaraxá e membros da Academia Araxaense de Letras.

Os premiados com brindes e troféus foram: Gustavo Ribeiro Souza, Kaylany Ketly Pacheco Ribeiro, Ana Victória da Silva Santos e Mirela Daniela (Professora Elis Regina de Campos Cordeiro – Escola Municipal Manoela Lemos); Paola Gabriely Leandro Ribeiro e Kauan Brito Gusmão (Professora Carina Luciana Vieira – Escola Municipal Aziz J Chaer); Kawany Alves de Ávila (Professora Elaine Borges Soares Afonso – Escola Municipal Dona Gabriela); Gleiciane Santana Santos (Professora Sirley Ribeiro Cunha – Escola Municipal Professora Leonilda Montandon); Isabel Helena dos Santos (Professora Celina Rosa da Silva – Escola Municipal Professora Romália Porfírio de Azevedo Leite); e Maria de Fátima Pimenta Ferreira Custódio (Professora Maria da Penha Domingues Góes – Oratório Nossa Senhora Auxiliadora). Houve também premiação especial pela criatividade de uma paródia feita por alunos do 5º ano da Escola Municipal Manoela Lemos.

“O saldo que consideramos de conclusão do projeto é extremamente positivo, tendo visto as redações campeãs que foram lidas para todos os presentes, os comentários de diretoras e professoras e, principalmente, a consciência que os alunos têm de serem sujeitos da história. Esses alunos que agora são, também, ‘Patrulheiros-Mirins’ têm direito e dever de patrulhar, cuidar, vigiar e defender o patrimônio histórico. Nossa intenção é de que o projeto continue e tenha um efeito multiplicador além da realização anual. A coletividade é o que entendemos por fator principal na comprovação de que o nosso objetivo foi alcançado”, analisa a presidente da FCCB, Annette Akel.

A secretária Gessy Glória destaca que o projeto se mostrou importante ao auxiliar o trabalho desenvolvido em sala de aula por meio da produção textual, do conhecimento histórico e da cidadania. “É um projeto inovador que permitiu que nossos alunos conhecessem os patrimônios históricos que temos e, também, recebessem informações e ensinamentos a respeito da preservação dos espaços públicos. Eles recebendo o título de ‘Patrulheiros-Mirins’, eu tenho certeza de que esses alunos estarão sempre alerta e serão defensores do patrimônio de Araxá”, salienta a secretária.

Conscientização na escola

A professora do Oratório Nossa Senhora Auxiliadora, Maria da Penha Domingues Góes, participou ativamente das visitações. Ela afirma que os alunos participantes já demonstram o zelo com os bens patrimoniais na rotina escolar.

“Com esse projeto vem, também, a conscientização de que os alunos têm que cuidar das carteiras e materiais escolares e de todos os bens da escola, pois são patrimônio. O projeto é um estímulo ao cultivo da cultura e incentiva os alunos a não se esquecerem que na vida tudo tem que ser cuidado”, afirma a professora.

Durante a avaliação dos textos, alunos da Escola Municipal Manoela Lemos chamaram a atenção da comissão avaliadora e foram convidados a apresentar uma paródia retratando a conservação dos pontos culturais da cidade. A aluna Mirella Daniela diz ter aprendido muito durante o projeto. “Aprendi que devemos preservar os nossos patrimônios, porque são eles que guardam a história de Araxá, dos nossos antepassados e também do nosso futuro”, afirma a estudante.

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