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Secretaria de Saúde anuncia novos incentivos na luta contra álcool, crack e outras drogas

Iniciativas incluem a ampliação dos projetos Cartão Aliança e Território Aliança e o lançamento do curso de especialização em prevenção e tratamento do uso de drogas

Secretaria de Saúde anuncia novos incentivos na luta contra álcool, crack e outras drogasA luta de diversas famílias mineiras contra o álcool, crack e outras drogas ganhou um importante reforço. O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Alexandre Silveira, anunciou dois novos incentivos financeiros para o tratamento do usuário de álcool, crack e outras drogas e também divulgou a abertura do curso de especialização em Gestão de Ações Intersetoriais em Álcool e Drogas, em parceria com a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

O Cartão Aliança teve seu incentivo financeiro aumentado de R$ 30 para R$ 45 por dia de internação. A ferramenta, parte integrante do programa Aliança Pela Vida, é destinada a comunidades terapêuticas cadastradas e credenciadas para o tratamento de usuários de álcool, crack e outras drogas.

Alexandre Silveira destacou a importância do projeto para famílias de usuários em tratamento. “Por meio do Cartão Aliança já conseguimos atender quase duas mil famílias mineiras. Esta é uma causa pela qual devemos nos dedicar juntamente com as comunidades terapêuticas participantes do projeto”, disse. Desde sua criação, o Cartão Aliança já beneficiou 1.777 usuários, 42 casas terapêuticas e 350 municípios do Estado.

Território Aliança – Abordagem de Rua

Para o projeto Território Aliança – Abordagem de Rua foi anunciado incentivo financeiro para 18 convênios com entidades voltadas para o tratamento e prevenção ao uso de álcool, crack e outras drogas. O valor total investido é de R$ 3.443.319,88 milhões. Por meio do projeto, equipes interdisciplinares realizam a abordagem de rua ao usuário.

Para a coordenadora estadual de saúde mental Tanit Sarsur, o projeto Território Aliança permite que uma equipe interdisciplinar vá até o local onde está o usuário, o que facilita a aproximação. “A abordagem de rua atende o usuário em grande vulnerabilidade social, na cena de uso”, afirma.

C/ Ascom

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