Minas no Foco

Servidores descartam paralisação e greve em Assembleia Geral

Sinplalto consultará o Ministério Público do Trabalho na tentativa de estender recomposição de 9.28% para todos servidores

O funcionalismo público municipal decidiu em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) continuar em busca da valorização da categoria, mas descartou uma paralisação ou grave.

O funcionalismo público cruzará os braços em datas a serem definidas pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Araxá e Região (Sinplalto) em manifesto público contra o projeto de lei que reajustou apenas 9.28% para os servidores da administração direta e indireta, efetivos, concursados, estáveis, inativos e pensionistas. A categoria reivindica também um reajuste do Vale Alimentação e recomposição geral.

A proposta encaminhada pelo prefeito Aracely de Paula (PR) e aprovada pelos vereadores na última semana excluiu servidores que exercem cargos comissionados, agentes políticos e os que já foram contemplados com reajuste neste ano, como por exemplo, quem recebe o salário mínimo e os beneficiados com o Piso Nacional da Educação.

O Sinplalto ingressará com consulta jurídica no Ministério Público do Trabalho na tentativa de estender recomposição de 9.28% para todos os servidores. A decisão foi tomada por unanimidade pelos servidores presentes na Assembleia Geral Extraordinária.

De acordo com o presidente do Sinplalto, Hely Aires da Silva, que retornou ao cargo devido o impasse nas negociações salariais, a decisão da assembleia é justa e responsável.

“Explicamos a situação aos servidores e os impedimentos para uma que a administração municipal possa conceder um aumento salarial ou do Vale Alimentação neste momento devido o prazo eleitoral. A alternativa que encontramos foi entrar com uma ação judicial para tentar garantir o cumprimento na Data-Base, pois a justificativa do projeto encaminhado pelo Executivo foi fundamentada nesta lei. Com isso, a recomposição deveria ser estendida para todos os servidores, inclusive, aqueles que recebem um salário mínimo”.

Segundo o presidente, a assembleia decidiu por uma pauta continua de trabalho. “A luta deve ser constante. Estamos próximo ao período eleitoral e o compromisso do próximo prefeito deve ser firmado com a categoria nas eleições municipais. Vamos reunir cursos de qualificação e promover reuniões de trabalho para estabelecer uma pauta unificada. Os encontros de trabalho permanente é uma forma de demonstrar a união da categoria”, ressalta Hely Aires.

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