Minas no Foco

Uma em cada sete mulheres viajará sozinha nos próximos meses

Independência ‘delas’ aumenta com gestações a partir dos 40 anos

Por Janaína Silva

Segundo informações de um estudo chamado Sondagem do Consumidor, divulgado pelo Ministério do Turismo, 1 em cada 7 mulheres brasileiras que planeja viajar nos próximos meses fará isto sozinha.

O Guichê Virtual (startup líder na venda online de passagens de ônibus no Brasil) constatou que viajar desacompanhada tornou-se uma tendência entre as mulheres brasileiras, tanto pela crescente procura deste público por passagens, quanto pelas sugestões postadas em um dos mais famosos grupos de viagem do Facebook: o Mochileiros. Foram estas mulheres que nos ajudaram a construir essa lista dos principais destinos para visitar.

Em primeiro lugar está Bonito no Mato Grosso do Sul, na sequência Inhotim em Brumadinho (MG), em terceiro Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul; em penúltimo a capital carioca Rio de Janeiro; e por último, uma parte específica do RJ, a Região dos Lagos.

A carioca Raquel do Carmo Sampaio, de 33 anos, conta que o pontapé inicial para começar a viajar sozinha foi quando conheceu o Inhotim, parque botânico e cultural, localizado a 60 km de Belo Horizonte. “Você precisa de dois dias para conhecer o museu inteiro, é um passeio maravilhoso. Um lugar mágico! Eu estava muito fascinada e feliz por fazer tudo no meu ritmo. No Inhotim eu me senti totalmente livre porque não tinha ninguém para reclamar de fome, sede, cansaço, calor, dor no pé… e eu andei muito, muito mesmo! É o tipo de lugar que voltarei sempre que puder”, contou.

O Ministério da Saúde divulgou dados inéditos que relatam, em números, o aumento de mamães após os 40 anos. A elevação foi de 49,5% nas duas últimas décadas, passando de 51.603 em 1995 para 77.138 em 2015, dado foi divulgado em fevereiro do ano passado.

Nas estatísticas de 2015 o registro de 72.290 dessas mamães tinham entre 40 e 44 anos e as demais, 4.475, acima disso, na faixa etária dos 45 aos 49 anos. Houve ainda 373 brasileiras que integram a lista da maternidade após os 50 anos de idade, sendo que, entre elas, 21 já eram sexagenárias quando deram à luz.

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