Em entrevista a emissora de rádio na manhã dessa quinta-feira, Secretário de Saúde tranquilizou população que deseja se imunizar
Em entrevista a um programa de rádio do município na manhã dessa quinta-feira (18), o Secretário de Saúde de Araxá, no Alto Paranaíba, Alonso Garcia, tranquilizou a população com relação à vacinação contra a Febre Amarela. O gestor informou que as principais Unidades de Saúde nas Regiões Norte, Sul, Leste, Oeste, na Unisa, por exemplo, e o Centro de Vacinação, na Rua Calimério Guimarães, estão abastecidos com as doses para imunização.
Segundo ele, a situação está tranquila. No ano de 2017, quando um surto da doença foi registrado no país e em Minas, inclusive com confirmação da morte de primatas na região, uma grande campanha de vacinação imunizou 85% da população. Uma grande varredura na zona rural também foi feita e toda a comunidade que mora nas regiões de sítios e fazendas foi vacinada.
Sobre a necessidade de se vacinar, Doutor Alonso acrescentou que as pessoas que tomaram a dose pelo menos uma vez na vida, tem a comprovação em cartão, por exemplo, não precisam tomar a vacina de novo.
Se a pessoa não se lembra ou perdeu seu cartão, nos últimos três anos, o Setor de Imunização tem cadastradas as pessoas vacinadas e isso pode ser verificado. Os Postos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) também estão vacinando os pacientes em suas localidades.
“Nunca deixamos de ter vacinação. Agora, para aquela pessoa que trabalha a não consegue ir à unidade de saúde no meio da semana para se vacinar, vamos ter um sábado, (que ainda será definido), para realizar uma campanha para imunizar essas pessoas que querem ou precisam tomar a vacina”, ressaltou Garcia na entrevista concedida à Rádio Imbiara FM.
Focos do Aedes Aegypti
A busca e eliminação dos focos e criadouros do Aedes Aegypti, mosquito transmissor, além da Febre Amarela, da Dengue, Zika Vírus e Chikungunya, é um trabalho constante do Setor de Zoonoses da Secretaria de Saúde. O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) na cidade foi de 1,6%, que significa situação de ameaça e que não está em fase de surto.
Mesmo assim, eliminar os focos é objetivo e precisa ser aplicado e conscientizado na população. “Grande parte dos focos estão nos domicílios. Vasos de plantas, tambores, pneus e outros materiais que acumulam água e se tornam criadouros do mosquito transmissor dessas doenças. Para se ter uma ideia, foram quase 39 mil pneus recolhidos em 2017, mas ainda encontramos focos em pneus nesse ano dentro das casas. Pedimos a ajuda da população para evitar esses recipientes com água parada”, reforça Doutor Alonso. Não há um bairro ou região especifica com maioria dos focos. Eles foram encontrados em todos os bairros, por isso, o alerta deve ser dado a toda população araxaense.