Raphael Rios destacou o trabalho responsável durante as visitas, que tem como objetivo principal a busca por melhorias
O vereador Raphael Rios apresentou um relatório de fiscalização após percorrer todas as escolas e centros de educação infantil municipais, totalizando 38 unidades educacionais. O levantamento foi relatado durante a reunião ordinária da Câmara Municipal, nesta terça-feira (5). O trabalho iniciado em 17 de março de 2017 e concluído no final do mês de novembro será apresentado para as autoridades competentes em busca de soluções para os problemas encontrados na rede municipal de ensino.
Ao iniciar seu pronunciamento, Raphael destacou o trabalho responsável durante as visitas, que tem como objetivo principal a busca por melhorias que refletirão na estrutura e ensino.
“O universo da educação vai muito além da frieza dos prédios. Parei para ouvir diretores, professores, auxiliares de serviços gerais, supervisores, alunos, técnicos. Enfim, as pessoas que atuam e fazem parte de cada um dos processos”, explica. Entre os principais problemas encontrados estão servidores com salários defasados e perdas que expõem a incoerência praticada na remuneração da classe.
Raphael acompanhou o período em que as escolas enfrentaram problemas relacionados à merenda, equipamentos e outros materiais.
Grande parte das escolas está com problemas estruturais, necessitando de reformas para resolver problemas no telhado, infiltrações e sistema elétrico. Computadores necessitam de manutenção, faltam máquinas de lavar em alguns Cemeis, muitos ventiladores não funcionam, armários deteriorados e vasos sanitários impossibilitados de serem utilizados. Outro problema acompanhado pelo vereador durante o ano foi referente ao transporte escolar.
Entre as demandas apresentadas está o atendimento especial aos alunos com dificuldade no aprendizado. “Pelo que nos foi relatado, o Centro de Atendimento à Educação Inclusiva (Caei) não consegue atender toda demanda. São crianças e adolescentes que necessitam de acompanhamento especifico de profissionais como psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais. Também é uma cobrança a falta de diagnóstico dessas crianças, muitas com suspeita de autismo, dislexia e transtornos relacionados a déficit de atenção e hiperatividade”, explica o vereador.