Os novos policiais vão tomar posse no dia 12 de fevereiro e, em seguida, vão iniciar o curso de formação na Acadepol
A Polícia Civil de Minas Gerais dá mais um passo em direção ao fortalecimento e modernização da instituição. Foram nomeados 1.000 novos investigadores aprovados no último concurso, realizado em 2014.
A lista completa dos nomeados foi publicada no Diário Oficial do Estado e também está disponível nos endereços eletrônicos www.fumarc.com.br e www.acadepol.mg.gov.br.
Os novos servidores da instituição vão tomar posse no dia 12 de fevereiro e vão iniciar o curso de formação técnico-profissional na Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol), em Belo Horizonte, no dia 15 de fevereiro.
Após o curso, os novos policiais civis irão reforçar o trabalho de investigação em todo o estado, possibilitando maior agilidade na solução de crimes, melhoria da segurança pública e o aumento da sensação de segurança dos mineiros.
Em 18 de setembro de 2015, o governador Fernando Pimentel, durante o lançamento do Fórum Regional de Governo do Território Oeste, em Divinópolis, já havia determinado à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) a nomeação dos aprovados. Agora, com as nomeações efetivadas, a corporação também poderá iniciar novos projetos.
“Os novos investigadores de Polícia são muito bem-vindos já que farão parte de um novo projeto de gestão da Polícia Civil, que busca elevar a instituição à real condição de uma agência de investigação criminal, cuja atuação tenha impacto direto na redução da violência e da criminalidade, melhorando a vida da população do estado, além de prestar serviços de excelência”, enfatiza a chefe da Polícia Civil, Andrea Vacchiano.
O diretor da Acadepol, delegado Anderson Alcântara, destaca que o curso terá duração de cinco meses. “Após tomarem posse, iremos realizar na Acadepol o curso de formação. Os investigadores serão divididos em 36 turmas, que compõem as disciplinas específicas de acesso ao cargo de investigador”, comenta o delegado.
Anderson ainda destaca a importância da nomeação. “O quadro de servidores da Polícia Civil está defasado, e com esses novos investigadores ganhamos um novo fôlego para o combate à criminalidade”, frisa.
Perfil dos investigadores
A faixa etária predominante entre os 1.000 novos investigadores nomeados é de 26 anos a 35 anos. Cerca de 55% são do sexo masculino. Mais de 900 candidatos moram em Minas Gerais, sendo que 43% residem na capital. Entre os nomeados, 438 são formados em Direito e 56% possuem dois cursos superiores ou especialização e/ou mestrado.
Durante o concurso, 10% das vagas foram oferecidas a candidatos portadores de deficiência aprovados, observada a exigência de compatibilidade entre a deficiência e as atribuições do cargo. Inexistindo candidato portador de deficiência aprovado, as vagas foram preenchidas por candidatos não portadores de deficiência, observada a ordem de classificação.
De acordo com o edital, em caso de empate, a classificação adotou critérios de preferência. Tiveram prioridade os candidatos com idade igual ou superior a 60 anos. Em seguida, foi considerado como critério as notas obtidas na prova objetiva.
Ainda segundo o edital, o vencimento básico inicial para o cargo da carreira de investigador de polícia, nível 1, grau A, corresponde R$ 2.766.94, com carga de trabalho de 40 horas semanais.
O investigador terá como função, dentre outras, cumprir e formalizar diligências policiais, colher as impressões digitais para fins de identificação civil e criminal, captar e interceptar dados, comunicações e informações, assegurar a custódia provisória de pessoas no curso dos procedimentos policiais, realizar inspeções e operações policiais e promover a mediação de conflitos.
Bateria de testes
Antes de serem nomeados, os candidatos passaram por uma intensa bateria de testes. Cada um deles foi submetido à prova objetiva e às avaliações psicológica, biomédica e biofísica.
A avaliação psicológica tem como objetivo avaliar o candidato nos seus aspectos de inteligência, aptidões específicas e características de personalidade adequadas ao exercício profissional. Os exames biomédicos aferiram se os candidatos gozavam de boa saúde física, se não são portadores de doenças, sinais ou sintomas que os inabilitem ao exercício da função policial.
Os exames biofísicos, por sua vez, avaliaram aspectos relacionados à capacitação e à sanidade física. Aferiram se o candidato apresenta condições de saúde condizentes com peso, altura e idade, além de capacidade física para suportar os exercícios a que será submetido durante o curso de formação e as tarefas típicas do policial civil.